segunda-feira, 28 de março de 2011

Paulo Cesar Baruk Part Pr.Paulo Cesar da Silva - Autor da Minha Fé 2010



Esta música de composição de Paulo Cezar (Atual Grupo Logos) era interpretada por Jairo Trench Gonçalves, conhecido no meio evangélico como Jairinho.Ele era um jovem talentoso musicalmente e componente do Grupo Elo nas décadas de 70 e 80. Ali, em Atibaia, depois em São Paulo, Jairo gravou vários discos. O primeiro foi Nova Jerusalém. Um deles, inclusive, com mixagem nos Estados Unidos. Saiu em campanhas evangelísticas, tendo seu pai por pregador. Participou do mega evento Geração-79 como monitor e conferencista. Estava à pleno vapor, quando em 1981 veio a falecer em um desastre de automóvel na estrada vicinal que dá acesso à Estância Palavra da Vida, em Atibaia. Morreu jovem. Ele sua esposa Helia e seu filho mais novo, ainda bebê, André.
Veja a letra:
Oh pai, eu queria tanto ver o meu senhor descer vindo me encontrar;
Eu posso até imaginar a refulgente glória, do senhor jesus
Transpondo as brancas nuvens, no mais puro azul, onde nem sul. nem norte existirá
E em meio a lágrimas, sorrisos de alegria e de prazer
Eu que era cego, agora posso ver, contemplar, contemplar enfim...
Por isso eu canto glória, glória, glória, ao autor da minha fé
Glória, glória, ao autor da minha fé
Oh pai, eu queria tanto, tanto ouvir o som que abrir, no encontro triunfal
Ver amigos que, um dia em cristo, foram feitos meus irmãos
E agora sim, podemos dar as mãos, pois temos todos um, somente um, um só senhor
E eis o consolo que envolve a minha vida o meu senhor jesus
Que foi morto sim, naquela cruz, voltará, voltará enfim...
Glória ao senhor... glória ao senhor... glória ao senhor... autor da minha fé.

quarta-feira, 23 de março de 2011

VOLTA PARA DEUS!


“Falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se é de todo o vosso coração que voltais ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o coração ao SENHOR, e servi a ele só, e ele vos livrará das mãos dos filisteus.” 1 Samuel 7:3

O povo de Deus sempre teve como um de seus maiores adversários os filisteus. Um povo poderoso do qual o gigante Golias fazia parte. Os israelitas eram saqueados, humilhados e derrotados pelos filisteus sempre que viravam as costas para o Senhor. E pior; arrumavam outros deuses para servirem no lugar do Senhor.
Diante deste sofrimento, no versículo 2 a palavra diz “que e toda a casa de Israel dirigia lamentações ao SENHOR.” Eles queriam um fim a esta humilhação. E sabiam que  somente voltando ao Senhor é que alcançariam a vitória.  Então o profeta Samuel levanta uma questão importante. Será que eles estão voltando ao Senhor de todo o coração?  Qual é a prova de que esta volta para Deus é verdadeira?  Creio amados, que estes questionamentos servem muito bem para nós hoje como povo de Deus.
Voltar para Deus exige de nós muito mais do que choro e lamentações. É preciso tirar dentro de nós os deuses estranhos. É preciso voltarmos à Ele de TODO O CORAÇÃO e não parcialmente. “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu,” Isaías 29:13 
Voltar para Deus exige que sirvamos somente a Ele. Deus quer exclusividade. Não podemos servir a dois senhores (Mateus 6:24). Esta atitude hipócrita precisa ser abandonada. Deus falou por meio do profeta Elias para aqueles que jogavam nos dois times: o de Deus e dos ídolos: “Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.”  1 Reis 18:21
Voltar para Deus exige de nós a determinação de abandonarmos o pecado e a consagração plena do nosso corpo que é santuário do Espírito Santo: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” 1 Coríntios 6:19 
Voltar para Deus não significa simplesmente voltar para a igreja; voltar para Deus é viver em inteira submissão à Sua Palavra em todos os momentos de nossas vidas. Seja no trabalho, seja na escola ou na família. Oremos para que haja nestes dias difíceis haja um  derramar do Espírito que nos leve a uma volta sincera e real para Deus.

Pr. Gilberto Oliveira Rehder

quarta-feira, 16 de março de 2011

A igreja e as mudanças climáticas


Quero compartilhar com os irmãos uma relfexão do Pastor Josias Novais da Igreja Batista, que creio ser interessante sobre a nossa postura como cristãos diante das mudanças climáticas que ocorrem atualmente no mundo. 
Embora eu creia no Arrebatamento da Igreja do Senhor, não posso ficar simplesmente passivo diante dos sinais da volta de Jesus.
Acredito que como igreja, devemos nos esforçar mais e investir melhor os nossos recursos para alcançarmos mais vidas para Jesus. Veja este artigo e reflita.

Temos assistido e ouvido nos noticiários televisivos o drama do nosso planeta com relação às mudanças climáticas. Mais do que nunca a questão ambiental deve ser inserida na agenda da igreja protestante contemporânea.  Infelizmente, a semelhança do ex-presidente dos EUA, George W. Bush, muitas pessoas (cristãos até) acreditam que “o efeito estufa é conversa de cientistas que não acreditam em Deus”.
A conferência em Copenhag/Dinamarca (07/12/09) aponta para o fato que “devemos reconhecer que as mudanças climáticas podem causar sofrimentos e danos indizíveis, podem cortar o desenvolvimento humano integral e prejudicar a criação. Devemos apoiar, portanto, o desenvolvimento de novos instrumentos financeiros, que permitam enfrentar estes problemas. Precisamos de compromisso na oração comum, na solidariedade com quem sofre os efeitos negativos das mudanças climáticas, numa busca comum de sabedoria e perseverança para mudar os nossos estilos de vida desadequados”.
Diante de tudo isso, indago-me: É possível sonhar com um mundo melhor? Creio que sim!  Entretanto, precisamos resgatar alguns valores, a saber:
1) PRECISAMOS RESGATAR A ESPIRITUALIDADE DO CUIDADO. Cuidado com o nosso semelhante e também com o mundo que Deus nos deu. Segundo Boff, “o cuidado é mais fundamental que a razão e a vontade. Se não colocamos cuidado naquilo que fazemos, as coisas se desmantelam e desaparecem”.
2) PRECISAMOS RESGATAR O SENTIMENTO DA COMPAIXÃO. Compaixão pelo planeta, pois na nossa estrutura consta o barro da ‘mãe-terra’! Conforme o apóstolo Paulo: “a criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus”. Até quando ficaremos parados ante aos gemidos da criação?
3) PRECISAMOS RESGATAR A ARTE DE AMAR. No mundo do interesse pelo lucro, precisamos de pessoas que sejam cultivadoras da arte quase extinta de amar. Afinal de contas, “Deus amou o mundo” e isso significa que Ele não amou apenas o ser humano, mas toda a realidade criacional.
4) PRECISAMOS RESGATAR A LUZ  DA ESPERANÇA. A esperança pode vencer o medo, mobilizando-nos pela transformação do nosso mundo. Mas de onde ela virá? Virá de Deus que é o Senhor da história e a governa segundo seu projeto. Atinemos para as palavras de Rubem Alves: “Não lutamos para ter esperança, temos esperança por isso lutamos”. Saíamos, pois, da nossa postura passiva e indiferente à realidade circulante e façamos a diferença hoje, transformando o planeta em que vivemos e, sobretudo, mudando radicalmente o nosso jeito consumista e egoísta de viver neste mundo.
Por conseguinte, a nossa teimosa esperança nos impulsiona a lutar pelas transformações do nosso mundo mesmo sabendo que o fim é inevitável! Esse é o nosso apocalipse!

segunda-feira, 14 de março de 2011

Rebanhão - Baião


Quero compartilhar com todos uma música que fez parte de minha vida no início de minha conversão na década de 80. Trata-se do Grupo Rebanhão. Sua mensagem é atual e inteligente. Nota-se que as músicas daquele tempo tinha um conteúdo evangelístico muito forte. Oro para que os músicos cristãos de hoje se preocupem em compor canções que nos falem mais da obra de Cristo! O mundo precisa ouvir esta mensagem de uma forma mais clara e cristocêntrica!

sexta-feira, 11 de março de 2011

MOCIDADE METODISTA DE CATALÃO EVANGELIZA NO CARNAVAL


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Mc 16:15

Durante o feriado de carnaval, a nossa Mocidade resolveu fazer um Retiro, mas não foi possível arrumar um local. Fizemos então o “Acampadentro” nas dependências de nosso Templo, cujo tema era: “Comprometa-se para dar Frutos” A equipe responsável pelo evento, elaborou uma programação onde todos seriam capacitados através das oficinas de Evangelísmo, Teatro e Dança. Toda a ênfase foi no sentido de despertar a mocidade para um compromisso maior de dar frutos, principalmente através da evangelização. As pregações e devocionais foram ministradas por membros de nossa igreja, assim como as oficinas.
Mas o que mais me chamou a atenção para este “acampadentro” foi a nossa saída para a parte prática. Tudo o que aprendemos dentro das quatro paredes, foi colocado em prática na segunda-feira à noite quando fomos ao Rodo-Shopping. Confesso que eu estava muito apreensivo sobre sair no carnaval e evangelizar, por isso colocamos os intercessores da igreja em alerta para orar por nós; pois a maioria de nossa Mocidade é composta por juvenis. Além disso, tomamos todas as precauções no sentido de segurança. Alguns pais destes juvenis e outros irmãos nos acompanharam naquela noite. 

Foi uma integração muito boa. Pudemos ver o agir de Deus entre nós, desde a preparação e treinamentos. Todos nós estávamos unidos e focados em nossa missão e em oração. A maioria de nós estava com o rosto pintado por causa das apresentações do Teatro e da Dança e com uma camiseta com os dizeres: “Jesus não é religião... é Vida”. Chegando ao Rodo-Shopping passamos a distribuir os folhetos convidando as pessoas para o Teatro enquanto uma equipe montava o som próximo à área de lazer.
Todas as apresentações foram impactantes, pois traziam a mensagem de que podemos ter a verdadeira vida e liberdade sem nos destruirmos. A cada intervalo entre as apresentações aproveitamos para falar desta vida em abundância em Jesus. No final de tudo ainda cantamos com todos os que estavam presentes ali.
Várias pessoas se aproximaram de nós para fazer perguntas e nos conhecer. A mensagem foi entregue, a semente lançada. Fica a lição de que podemos ousar mais na pregação do evangelho. E você também vai encarar este desafio?
Pr. Gilberto Oliveira Rehder

quinta-feira, 10 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS RAÍZES! 3ª Parte


 “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição”. Salmo 1

Encerro esta série sobre a Importância de nossas raízes, na esperança de que muitos irmãos procurem se firmar em Cristo e não se iludam na busca das novidades  neste grande "mercado" da fé. Para encerrar esta última parte, quero propor uma reflexão no Salmo 1. Este Salmo nos mostra aqui as várias diferenças entre o Justo e ímpio. E uma destas diferenças está na estabilidade.
Vemos então, a importância de nossas raízes porque elas nos ensinam sobre a estabilidade.
O justo está plantado JUNTO ÀS ÁGUAS e dá frutos...O ímpio é como a palha que o vento dispersa. O ímpio não se firma na comunidade dos justos.
Existem pessoas que apresentam uma forma preocupante de instabilidade. São pessoas que não se firmam em nada. Não se firmam no emprego, na profissão, na igreja, no casamento, na escola. Dicionário: ( Instabilidade: vai e vem, inconstância..) E este estilo de vida é favorável aos propósitos do maligno.
A instabilidade pode ocorrer por dois motivos. Primeiro: A instabilidade por falta de paciência: Alguns querem que o fruto apareça instantaneamente. Um exemplo disso são aquelas pessoas que conseguem um bom emprego e já querem uma promoção imediata. Se isso não acontece se desanima e vão embora. O mesmo acontece com aqueles que se convertem ao Senhor e querem que Deus faça tudo em suas vidas em pouco tempo. FIQUE FIRME E ESPERE A ESTAÇÃO DOS FRUTOS!!
 “Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera. Sejam também pacientes e fortaleçam o coração, pois a vinda do Senhor está próxima. Irmãos, não se queixem uns dos outros, para que não sejam julgados. O Juiz já está às portas! Irmãos, tenham os profetas que falaram em nome do Senhor como exemplo de paciência diante do sofrimento. Como vocês sabem, nós consideramos felizes aqueles que mostraram perseverança. Vocês ouviram falar sobre a paciência de Jó e viram o fim que o Senhor lhe proporcionou. O Senhor é cheio de compaixão e misericórdia”. TIAGO 5:7-11
Segundo: A instabilidade por causa da má compreensão a respeito das tribulações.
Infelizmente ainda existem aqueles que acreditam que uma vida com Cristo é isenta de sofrimentos; O Senhor Jesus nos dá um exemplo claro na parábola do semeador de que a angústia e até mesmo a perseguição fazem parte do pacote do discipulado. Ele fala da semente que foi semeada em solo rochoso: (Mateus 13:20-21) “O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria;;mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza.”
Em último lugar, entendo a importância de nossas raízes por causa de seus vínculos.
É importante entendermos que raízes são vínculos (ligaduras, conexão, amarração). Vínculos é tudo o que nos prende a alguém e também a um lugar.
Existem vínculos negativos e positivos. Os vínculos negativos: são aqueles que nos foram transmitidos pelo ambiente em que fomos criados (religiosidade) (estupidez no tratamento) (ambiente de vícios) “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito”, 1 Pd 1:18,19
Os vínculos Positivos: São laços necessários e importantes em nossas vidas porque nos ajudam no crescimento e desenvolvimento de nossas raízes.
Todos nós precisamos de pessoas com as quais podemos contar e de  relacionamentos que devemos nutrir.
Muitas pessoas parecem ter aversão a vínculos por causa de experiências negativas do passado. Tornam-se fugitivas, evitam compromissos, responsabilidades e relacionamentos sérios.
Precisamos fincar e desenvolver nossas raízes para que se aprofundem e se fortaleçam. Precisamos ter vínculos fortes com a Palavra de Deus e com a Igreja (os irmãos)  “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração”.Colossenses 3:16 “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo”. 1 Coríntios 12:27 

CONCLUSÃO: Em um tempo onde se valoriza o imediato e o superficial, somos chamados por Deus a valorizarmos e investirmos mais em nossas raízes. Espero no Senhor que esta Palavra venha despertar muitos irmãos para esta realidade espiritual. 

Pr. Gilberto O.Rehder

sexta-feira, 4 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS RAÍZES! 2ª Parte


No texto anterior aprendemos que uma raiz forte e profunda, é a garantia de sobrevivência, crescimento, firmeza e produtividade de uma árvore. Vimos também o cedro do Líbano um exemplo real do valor das raízes. Fiquei realmente impressionado com o cedro por ser o seu crescimento interior (raízes) bem maior que o exterior (galhos, folhas...). No entanto, podemos tirar outras lições preciosas sobre a importância de nossas raízes. 


 
As nossas raízes são importantes porque nos ensinam o valor da profundidade.
Quando a semente germina, ocorre dois tipos de crescimento: um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta.
Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto, na profundidade. O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens. Contudo, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo da superfície e precisam ser cultivadas com atenção e cuidado. Se não for assim, corremos o risco de cair, pois o peso exterior não terá sustentação interior. Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes espirituais que lhes tragam firmeza. Precisamos buscar com mais profundidade conhecer a Deus e a sua vontade.
As nossas raízes são importantes porque nos ensinam o valor da permanência.
Não é comum e nem saudável para a raiz de uma árvore a mudança de local onde ela está plantada. O transplante contínuo impede o desenvolvimento da raiz. É justamente isto que encontramos em nossos dias. Um vai e vem, um entra e sai de igreja. Chamo a isto de “rotatividade igrejeira”. Pessoas com as mais variadas motivações não se firmam em lugar nenhum. Estão sempre correndo atrás das “novas unções”, das “revelações extra-bíblicas” e não fincam suas raízes.
Se quisermos ter raízes fortes e profundas devemos estar plantados em um bom terreno e permanecer nele. É por isso que a bíblia diz que o justo  “ é como árvore plantada junto a corrente de águas ..” (Salmo 1:3) e “Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus..” Salmo 92. Dentro desta permanência quero destacar as palavras do Senhor Jesus “Permanecei em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim”. João 15:4
Louvo a Deus por aqueles irmãos e irmãs que permanecem firmes na igreja em que foram plantados por Deus durante anos. Aqueles que com os seus cabelos já branquinhos, servem ao Senhor com alegria e perseverança! Estes sim são exemplos vivos para nós, mais jovens. A permanência em Cristo e Sua Palavra é um grande desafio não apenas para hoje, mas para a futura geração de crentes.
No próximo texto vou apresentar mais duas lições sobre a importância de nossas raízes.
Em Cristo!
Pr. Gilberto Oliveira Rehder

quarta-feira, 2 de março de 2011

A IMPORTÂNCIA DE NOSSAS RAÍZES!


“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos, Para anunciar que o SENHOR é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça”. Salmo 92:12-15

A Bíblia utiliza muitas figuras de linguagem, para expressar princípios espirituais. Um exemplo é a comparação entre o justo e a árvore. Contudo o grande destaque que a Palavra de Deus nos dá está nas raízes. Por quê? Porque uma raiz forte e profunda é a garantia de sobrevivência, crescimento, firmeza e produtividade de uma árvore.
Se nós queremos sobreviver às tempestades da vida, se desejamos crescer em Cristo, ter firmeza espiritual e frutos que permanecem, temos que olhar com mais cuidado para as nossas raízes.
Um exemplo real do valor das raízes está no Cedro do Líbano: O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de anos [www.libano.org.br/pagina29.htm]. O cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.
O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. Pela graça do Senhor podemos ser fortes, firmes, inabaláveis, apresentando a beleza da vida de Cristo em nós. Podemos ser resistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores ou circunstanciais, pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade. Em tempos onde a rotatividade nas igrejas é muito grande e a busca desenfreada por “novidades” é a marca de espiritualidade, proponho uma reflexão bíblica e profunda sobre este assunto. No próximo texto vamos aprender o algumas lições sobre a importância de nossas raízes.  
Pr. Gilberto Oliveira Rehder