LUTE PELA PRESERVAÇÃO DA SUA FAMÍLIA

Texto: Hebreus 11:7
 ” Pela fé, Noé construiu uma grande embarcação para salvar sua família do dilúvio. Ele obedeceu a Deus, que o advertiu a respeito de coisas que nunca haviam acontecido. Pela fé, condenou o resto do mundo e recebeu a justiça que vem por meio da fé”. Hebreus 11:7 NVT
 “Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as coisas que iam acontecer e que não podiam ser vistas. Noé obedeceu a Deus e construiu uma barca em que ele e a sua família foram salvos. Assim Noé condenou o mundo e recebeu de Deus a aprovação que vem por meio da fé”. Hebreus 11:7 NTLH

 Introdução: A preservação de Noé e sua família durante o evento cataclísmico do dilúvio, não é apenas uma história de salvação, mas também uma viva representação de uma genuína fé e obediência a Deus.

Quando eu penso na preservação da família, não me refiro apenas a preservação dos valores morais, sociais e éticos que sustentam uma família como a base de uma sociedade e igreja. Esse tipo de preservação é importante sim, mas a preservação de que precisamos nos ater é no sentido espiritual que é a salvação da nossa família.

Uma família salva é um projeto de preservação para toda a eternidade!

A ideia da salvação da família, ou a salvação de toda a casa, reflete a crença de que Deus pode salvar toda uma família, não apenas indivíduos que expressam fé.

A Bíblia aponta para exemplos de famílias salvas, como a família de Cornélio, Lídia e o carcereiro de Filipos. A salvação da família está ligada à fé de um membro familiar, que pode levar a outros membros da sua família a aceitar a Jesus Cristo pela fé.

 Hoje, nós vamos tomar por base a história de Noé e sua família.  
 

Hebreus 11:7 nos diz que “Pela fé, Noé construiu uma grande embarcação para salvar sua família do dilúvio”.

A Bíblia nos diz que Deus teve a ideia da arca, e não Noé. Desde então, Ele deseja que todas as famílias entrem nela para que sejam salvas. E essa arca é JESUS!!
 

Temos nós priorizado a salvação da nossa família?

De acordo com o relato de Gênesis, a humanidade havia se afastado de Deus, e a maldade dominava a Terra. Em Gênesis 6:5, lemos que “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.” Gênesis 6:5,6

 E nos versículos 13 e 14 diz:
 “Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra. Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora”. Gênesis 6:13,14

Diante desse cenário, Ele disse a Noé que iria mandar um dilúvio para cobrir a terra, a fim de destruir tudo o que tinha vida com exceção de Noé.

O versículo 9 diz que Noé era um homem justo e integro entre os seus contemporâneos e que andava com Deus, por isso o Senhor queria poupar sua vida.

Noé recebeu todas as instruções para construir uma grande arca, onde deveria colocar dois animais de cada espécie, depois deveria entrar com toda a sua família e também com as pessoas que se arrependessem de seus pecados.

Noé fez tudo conforme o que o Senhor Deus havia mandado e entrou na arca com os animais e sua família.

Todos achavam que ele era louco e por isso ninguém mais quis entrar na arca senão a sua própria família e os animais. Depois disse começou a chover muito sobre a terra, e toda forma de vida que estava fora da arca morreu.

Este texto fala ao meu coração porque este tempo em que nós estamos vivendo é bem parecido com os dias de Noé.

No entanto, Noé foi um homem que serviu e agradou ao Senhor, e por meio do qual Deus decidiu preservar a raça humana. Noé foi um instrumento pelo qual sua família foi abençoada pelo Senhor.

A família de Noé não era perfeita, e vemos que ele mesmo viveu períodos de conflito dentro de sua casa, no entanto sua postura diante de Deus foi aprovada.

Olhando para vida de Noé vamos aprender algumas lições que nos mostram como podemos ser um instrumento para que a salvação alcance nossos lares.

1- ANDE COM DEUS AINDA QUE AS PESSOAS ESTEJAM FUGINDO D’ELE!

A corrupção da raça humana era tão grande a ponto de Deus decidir destruir a Terra. No entanto, naquele mesmo tempo, havia um homem que andava com Deus.
Diferentemente das outras pessoas, que se corromperam em suas paixões e orgulho, Noé era íntegro e reto diante do Senhor, e achou graça diante d’Ele!

Eles viram aquela construção, eles viram Noé construindo. Eles viram o barco. Eles viram, “mas eles não perceberam”.

É isso o que esta geração está vivendo. Nós estamos vivendo talvez em uma época de maiores acontecimentos proféticos na face da terra.

O cumprimento da Palavra de Deus é vindo sobre nós, coisas estão acontecendo, mas, muitos não estamos percebendo. Eles não perceberam porque eles estavam olhando só para o presente. Eles não estavam olhando para o futuro.

“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem”. Mateus 24:37-39

Noé viveu em um tempo em que Deus fora colocado de lado, esquecido e desrespeitado. Os contemporâneos de Noé agiam segundo a maldade de seus corações.

Ande com Deus, ainda que as pessoas estejam longe Dele.

Não abra mão dos valores da Palavra, ainda que as pessoas relativizem a Verdade em prol dos seus próprios desejos.

Testemunhe a verdade do Evangelho e creia que o favor e a graça de Deus estão dedicados a cuidar de cada um de Seus filhos, lavados no sangue de Jesus.

2- ASSUMA UMA ALIANÇA COM DEUS E INSIRA SUA FAMÍLIA NESSA ALIANÇA!

A aliança com Deus é bilateral. Deus nos alcança com Sua graça, e nós respondemos em amor. Noé serviu ao Senhor naquela geração.

Noé ensinou sua família a servir ao Senhor. Noé ensinou aos seus filhos e à sua casa a obedecer, pois Deus mandou fazer uma arca, e ele fez.

Investiu seus recursos, investiu seu tempo, certamente envolveu sua família, preparou lugar para eles dentro da arca, ensinou com o exemplo a levar Deus a sério!

Por causa de sua aliança com Deus, Noé fez a diferença em muitos aspectos:
- Ele fez a diferença para a sua família
- Ele fez a diferença para a criação
- Ele fez a diferença para as gerações futuras.

3- CONTINUE TRABALHANDO, CRENDO NAS PROMESSAS DE DEUS, MESMO QUE APARENTEMENTE NÃO HAJA UMA CLARA COOMPREENSÃO DO DESÍGNIO DE DEUS.

Noé recebeu de Deus uma tarefa árdua! Construiu uma grande embarcação por intermédio da qual houve salvação para toda a criação.

Noé também teve que colocar a sua fé em ação. Ele não duvidou da promessa. Ele agiu conforme a vontade de Deus sem compreende-la totalmente.

Na experiência da Margarete com Deus esta semana. Ela orou perguntando a Deus o porque disso, o porque daquilo. E o Senhor lhe respondeu em Provérbios 20:24
²⁴ É o Senhor que dirige nossos passos; então por que tentar entender tudo ao longo do caminho? Provérbios 20:24 NVT

Dúvidas poderiam surgir!! Noé poderia pensar e questionar: Como será depois disso? Haverá mesmo dilúvio? Se sim, sobreviveremos a ele?

Noé trocou o questionamento pelo empenho em cumprir tudo aquilo que o Senhor lhe tinha ordenado. Noé perseverou, se dedicou e realizou sua tarefa.

Sigamos perseverando na fé em nosso Senhor Jesus Cristo e servindo às nossas famílias com alegria e amor. Tire um tempo agora mesmo para refletir: o que você precisa fazer para levar sua família para mais perto de Deus? Claro, tire um tempo de oração. Que Jesus abençoe sua família!

CONCLUSÃO: 

O Dilúvio não foi um evento passageiro. De acordo com o relato de Gênesis Noé ficou na arca por aproximadamente um ano, desde o início do dilúvio até que Deus o instruiu a sair. O dilúvio em si durou 40 dias, e a arca repousou sobre as montanhas de Ararate após 150 dias (cinco meses). Durante esse tempo, Noé e a sua família foram mantidos seguros dentro da arca. A preservação de Noé e sua família oferece um poderoso testemunho sobre a importância de confiar em Deus em tempos de crise.

Após o Dilúvio, Deus fez uma aliança com Noé, prometendo que nunca mais destruiria a Terra com água. O símbolo dessa aliança foi o arco-íris, que se tornou um sinal da esperança e da renovação.
 
Igreja Metodista Catalão-GO
Pr Gilberto Oliveira Rehder

A CONVERSÃO DO CORAÇÃO DE PAIS AOS SEUS FILHOS E DE FILHOS AOS SEUS PAIS.

 

Texto: Malaquias 4:5,6
 4 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor;
5 ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição.
-------------------------------------------------------------------------------------“Mandar-vos-ei outro profeta semelhante a Elias antes que venha o grande e terrível dia do julgamento do Senhor. A sua pregação tornará a juntar novamente pais e filhos, para que tenham um só coração, uma só mente. E saberão que, se não se arrependerem, virei e a sua terra será completamente destruída pela maldição.” Versão O Livro
 
Introdução: Graça e Paz igreja do Senhor! O assunto que irei tratar hoje trata da CONVERSÃO DO CORAÇÃO DE PAIS AOS SEUS FILHOS E DE FILHOS AOS SEUS PAIS.
 
Toda vez que estou diante desse texto eu estremeço, dada a sua relevância e importância para o resgate do relacionamento entre pais e filhos e o reflexo disso numa sociedade em geral. Quando pais e filhos se convertem de coração um ao outro o reflexo disso na nação é de que a terra pode ser poupada de uma grande maldição.
 
QUAL A MALDIÇÃO? A maldição de arcarmos com as consequências de nossa rebeldia.
 
A rebeldia e a desobediência podem ser consideradas uma "maldição" em diversos contextos, seja no âmbito religioso, moral ou social. A ideia é que, ao se afastarem da lei, dos mandamentos, ou das regras estabelecidas, as pessoas podem sofrer consequências negativas
 
Este texto é a última mensagem de Deus no Antigo Testamento que encerra com uma promessa que tem o seu foco no relacionamento entre pais e filhos.
 
A promessa aqui é de Deus enviaria um precursor do Messias com uma palavra que converteria o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais.
 
O Senhor fechou, vamos dizer assim, o Antigo Testamento, a antiga aliança, falando desta promessa: que viria o profeta Elias, e converteria o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais.
 
Ao ler este texto me perguntei: Por que o Profeta Elias?
 
Porque Elias se levantou contra os profetas de Baal que era adorado por meio do sacrifício de crianças.
 
“e edificaram os altos de Baal, para queimarem os seus filhos no fogo em holocaustos a Baal, o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem me passou pela mente.” Jeremias 19:5
 
Em nossos dias o número impressionante de jovens mortos que temos assistido nos noticiários e lido nos jornais é expressão desta maldição.
 
Essa maldição de que o texto se refere está relacionado com o pecado que nos separa de Deus, mas que também separa pais e filhos.
 
Todos nós estamos familiarizados quando o assunto é a nossa conversão a Deus, mas nem sempre estamos convictos de que é preciso haver uma conversão no sentido horizontal, entre pais e filhos.
 
Por isso, quero te chamar a atenção para um detalhe importante deste texto:
 
O pecado abriu um abismo na relação entre pais e filhos. Há pais que desprezam os filhos e filhos que desonram os pais. Há pais que esmagam os filhos e filhos que maltratam os pais. Há pais que abandonam os filhos e filhos que rejeitam os pais.
 
Os reflexos dessa instabilidade familiar, resultado da rebeldia contra a autoridade estabelecida, são sentidos principalmente entre os adolescentes e jovens.
 
Os índices de mortalidade revelam que os jovens estão morrendo e desperdiçado o melhor tempo de suas vidas em acidentes de trânsito, uso indiscriminado de drogas, doenças sexualmente transmissíveis, álcool, assassinatos e suicídios.
 
E como se isto não bastasse, agora o foco são as crianças. Muitas crianças têm sido abusadas sexualmente, ou até mesmo induzidas a conhecerem o sexo de maneira distorcida, criando uma verdadeira confusão em sua identidade.
 
Voltando ao texto, nós sabemos que este profeta Elias prometido veio na figura de João Batista, como nos é dito no evangelho de Lucas:
 
“E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”. (Lc 1:17)
 
Percebam que no Novo Testamento foi ampliado o que foi dito no Antigo Testamento. João Batista, que veio no espírito e no poder de Elias, veio preparar o caminho do Senhor.
 
A forma de preparar caminho ao Senhor é que os pais fossem convertidos aos seus filhos de coração e converter os desobedientes à prudência dos justos, com o objetivo de habilitar para o Senhor um povo preparado.
 
Para se evitar essa maldição de uma rebeldia sistêmica, a esperança não está na educação cognitiva ou comportamental, mas na conversão do coração.
 
Os pais podem falar sobre moral e, por ações disciplinares controlar temporariamente, mas o coração imoral achará um caminho para o que é proibido.
 
Severidades e castigos podem conter, mas não salvar. Os filhos podem tentar agradar os pais, mas se Deus não converter o coração, será impossível uma real mudança de um cenário caótico. Quando o Espírito Santo convence, o coração duro se quebra a pedir perdão e a perdoar. Pais se tornam sensíveis e filhos se tornam ensináveis. É a conversão do coração que cria união espiritual entre pais e filhos.
 
Nós estamos às portas da volta de Jesus, o rei está voltando. Mas é preciso se preparar para o Dia do Senhor, o povo do Senhor precisa se preparar para  Ele. Dentro desse nosso “preparar para o Senhor” está relacionado à conversão dos corações: dos pais aos seus filhos e dos filhos a seus pais.
 
As maldições que tem nos atingido nos dias de hoje na família e na sociedade, são decorrentes de problemas mal resolvidos entre pais e filhos.
 
Cresce a cada dia o conflito de gerações. A parede que separa os pais dos filhos torna-se cada vez mais alta. Nesse cenário de conflito familiar é imperativo que o coração dos pais seja convertido aos filhos e o coração dos filhos a seus pais.
 
Como os pais podem ter seu coração convertido aos filhos e filhos a seus pais? Para que isso aconteça há um caminho de volta que precisa ser trilhado com algumas chaves nas mãos.
 
1- A PRIMEIRA CHAVE PARA A CONVERSÃO ENTRE PAIS E FILHOS
É O ARREPENDIMENTO.
 
Deus, através de Malaquias, nos fala que enviará profetas no espírito de Elias para que isso ocorra, ou seja, um espírito de arrependimento.
 
João Batista foi um profeta enviado por Deus nesse espírito para pregar uma mensagem específica de arrependimento: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino”. Mateus 3:2
 
A palavra grega para arrependimento é metanoia que é derivada de meta - "depois ", e neo - "compreender “, literalmente significa: "Reflexão posterior", ou "mudança de mente".
 
Todavia o seu sentido bíblico vai além, significando uma mudança de rumo, mudança de direção, de atitude. Este é o significado da palavra.
 
A maneira característica do Antigo Testamento para expressar o arrependimento do ser humano para com Deus e dizer que houve uma volta, um retorno: o ser humano saiu do pecado e voltou-se para Deus.
 
A vida cristã está estritamente ligada ao ensino e à prática da verdade da Palavra de Deus; e a verdade é que, sem arrependimento, não haverá a conversão do coração das pessoas.
 
Esse arrependimento precisa acontecer também nas relações entre pais e filhos.
 
- Muitos filhos têm se levantando em desobediência desonrando a seus pais e não estão aceitando a sua autoridade.
 
- Mas também há muitos pais que não reconhecem a seus filhos como uma herança do Senhor! (Salmo 127: 3).
 
Nossos filhos são o nosso maior tesouro na terra, a nossa verdadeira riqueza, a nossa mais preciosa herança.
 
Os filhos são presentes de Deus aos pais. São confiados aos pais para serem criados na disciplina e admoestação do Senhor.
 
Como mordomos de Deus devemos cuidar deles para que sejam vasos de honra nas mãos do Senhor. Devemos prepará-los para a vida e não para viverem em nossa constante dependência. Devemos inculcar neles as verdades de Deus para que aprendam amar ao Senhor de todo o coração.
 
2- A SEGUNDA CHAVE PARA A CONVERSÃO ENTRE PAIS E FILHOS
É O PERDÃO.
 
O arrependimento nos conduz ao perdão que arranca as raízes de amargura e de ódio produzidas por Satanás.
 
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”. (Efésios 4.32
 
Se há alguém com autoridade para nos ensinar a perdoar é o Senhor Jesus!
 
Para perdoarmos, precisamos ter um retrato real de seu sacrifício na cruz e qual a Sua reação diante das agressões e ofensas sofridas e, com base Nele, estabelecer um padrão de perdão ideal para as nossas vidas.
 
PERDOAR NÃO IMPLICA DAR A RAZÃO AO OUTRO, SIGNIFICA LIBERTAR-SE DAS ATADURAS DA AMARGURA.
 
O perdão deve ser uma via de mão dupla, tanto dos pais para os filhos quanto dos filhos para os pais.
 
O perdão independe de sentimento, é uma ordem. O perdão pode ser em algumas situações até injusto e impagável, mas é prático e restaurador.
 
Por meio dele a posição perdida entre pais e filhos é restaurada.
 
Eu fui pai aos 22 anos, muito novo, inexperiente e achava que já era maduro, mas de fato não era; errei muito com meus filhos.
 
Todos que são pais provavelmente já erraram com seus filhos. Precisamos buscar não errar, mas se erramos, devemos nos arrepender e pedir perdão aos nossos filhos, pois esse é um coração convertido.
 
Você já pediu perdão a seu filho(a) quando você errou com ele(a)?
 
Às vezes, você pensa: “não vou pedir perdão porque vou perder minha autoridade se eu mostrar que estou errado”. Não! Você tem que ir lá e pedir perdão.
 
3- A TERCEIRA CHAVE PARA A CONVERSÃO ENTRE PAIS E FILHOS
É A HONRA.
 
Em linhas gerais precisamos aprender a tratar a todos com honra.
 
“Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei”. 1 Pe. 2.17
 
 “Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra”. Rm. 13.7
 
Hora= Valorizar – estimar – ser grato – reconhecer – proteger – cuidar – homenagear – distinguir – reverenciar – respeitar – submeter-se.
 
O contrário de honra é a desonra: “tratar como comum ou ordinário”, “tratar com desprezo” e até mesmo “desrespeitar” ou “humilhar”.
 
Como filhos de Deus, nós precisamos aprender a exercitar o princípio da honra, por que Deus é um Deus de honra. Quantas vezes vemos isso na Bíblia?
 
Quando a Bíblia fala, A QUEM HONRA, HONRA, ela está dizendo que a HONRA é algo direcionado à PESSOAS, não a COISAS. Esse pronome relativo QUEM se refere a PESSOAS e não a COISAS.
 
Honrar é decidir atribuir valor e importância à outra pessoa, considerando-a digna de grande respeito, consideração e amor.
 
Infelizmente, vemos ao nosso redor como esse princípio tem sido abandonado. As pessoas têm perdido o respeito e o valor umas pelas outras. Hoje em dia as pessoas têm valorizado mais as coisas do que as pessoas.
 
Há um ditado que diz: “COISAS foram feitas para serem USADAS e PESSOAS para serem AMADAS”.
 
Mas o que nós vemos hoje é o contrário. Coisas são amadas e pessoas são usadas.
 
No relacionamento entre pais e filhos este princípio está presente.
 
“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”. Efésios 6:2,3
 
Honre, ainda que seja a memória do seu pai ou da sua mãe.
 
O mundo ali fora se desestrutura cada vez mais, por que as pessoas não se honram mais. Ao contrário, todos se desonram entre si e assim todos acabam com seus tanques emocionais vazios.
 
Nós precisamos resgatar a honra na família, em nossos relacionamentos, no ambiente de Igreja e impactar o mundo com um comportamento que paga a todos a honra que é devida.
 
Conclusão:
 
Deus está convertendo o coração dos filhos aos pais e dos pais aos filhos e isso é uma resposta de oração da Igreja. Deus está levantando uma geração para obedecer a Sua Palavra, uma geração que se levanta para ser uma voz profética em um tempo muito complicado.
 
A conversão horizontal entre pais e filhos, é sem dúvida um caminho essencial para que a vida abundante se manifeste dentro de nós e no meio de nós, e ao redor de nós. É desta conversão que vem grande parte da restauração que necessitamos.
 
 
Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Igreja Metodista Catalão-Go

CONSUMIDOS PELO ZELO DE DEUS

 

Textos: João 2:13-17; 1 Crônicas 22:5
 
“Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. Aos que vendiam pombas disse: “Tirem estas coisas daqui! Parem de fazer da casa de meu Pai um mercado!”. Seus discípulos lembraram-se que está escrito: “O zelo pela tua casa me consumirá”.” João 2:13-17
 
"Pois dizia Davi: Salomão, meu filho, ainda é moço e tenro, e a casa que se há de edificar para o SENHOR deve ser sobremodo magnificente, para nome e glória em todas as terras; providenciarei, pois, para ela o necessário; assim, o preparou Davi em abundância, antes de sua morte". 1 Crônicas 22:5
 
Introdução: Graça e Paz irmãos e irmãs! Eu quero compartilhar com vocês hoje uma palavra que tem ardido em meu coração nestes dias. O tema é: CONSUMIDOS PELO ZELO DE DEUS. Creio que essa palavra é importante para os dias de tanta confusão, escândalos e distorções que têm ocorrido no meio evangélico; pois a falta de zelo tem produzido em nosso meio uma geração superficial, sem ética e contaminada pelo engano do pecado.   
 
O zelo, no contexto bíblico, não se limita a um simples cuidado ou interesse, mas sim a uma paixão ardente e fervorosa em favor de algo relevante. Em nosso caso, o zelo pelo evangelho puro e simples, pela Palavra de Deus e pelo testemunho cristão no mundo é o que realmente devemos buscar.
 
A paixão do zelo pode levar a atitudes radicais e a confrontos, como o caso de Jesus no templo. Quando expulsou do Templo os vendedores e cambistas que desonravam a casa do Pai, seus discípulos logo se lembraram do Salmo 69:9 “O zelo da tua casa me consumirá”. (Jo 2.17)
 
Eu não sei se os irmãos sabem, mas a permissão para aqueles vendedores estarem ali era concedida pelos sacerdotes, pois os mesmos tinham negócios escusos com aqueles vendedores.
 
Os sacerdotes em acordo com os vendedores, reprovavam propositalmente os animais trazidos pelo povo para que esses fossem obrigados a trocar ou comprar um animal “puro” destes cambistas para que seu sacrifício fosse aceito pelo sacerdote conforme a lei de Moisés dizia.
 
Acontece que essas negociações eram de total desvantagem para quem necessitava cumprir seu voto com Deus. Com isso, os vendedores lucravam alto e davam parte do seu lucro aos sacerdotes.
 
Jesus sabendo de todo esse esquema foi tomado de grande indignação, tratou logo de acabar com aquela pouca vergonha que acontecia ali.
 
De fato, aqueles que são zelosos pelas coisas de Deus experimentam grandes momentos de indignação e tristeza.
 
O zelo pode também gerar sofrimento e perseguição, como Elias vivenciou ao defender a adoração verdadeira confrontando os profetas de Baal.
 
Quanta angústia experimentou o apóstolo Paulo ao ver o pecado reinando na igreja de Corinto! (2 Coríntios 12:21)
 
²¹ “Receio que, indo outra vez, o meu Deus me humilhe no meio de vós, e eu venha a chorar por muitos que, outrora, pecaram e não se arrependeram da impureza, prostituição e lascívia que cometeram”.
 
Quantas lágrimas também derramou ao ver que na igreja de Filipos havia pessoas que eram inimigas da Cruz de Cristo! (Filipenses 3.18).
 
¹⁸ “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo”. 
 
Sim, o zelo pelas coisas de Deus nos consome, faz-nos sofrer e até chorar. Contudo, esse zelo deve também nos impulsionar a oferecer ao Senhor o nosso melhor!
 
Precisamos ter o zelo pela casa de Deus, só que no entendimento de que nós é que somos esta casa, onde o Espírito Santo habita. 
 
Se este ZELO de Deus for real em nós, muito de nossa postura em relação a Deus e a sua obra será mudada. Como exemplo desta postura de zelo, hoje eu quero conversar contigo sobre Davi.
 
Quem já estudou a vida de Davi, sabe que ele é chamado por Deus de homem segundo o Seu coração. Em Atos 13:22 temos esta declaração divina: "..Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" .
 
O próprio Senhor diz que o achou, e que ele faria toda a sua vontade. Desde cedo Davi entendeu que tudo o que ele deveria fazer para o Senhor, deveria ser com ZELO.
 
Davi tinha tanto zelo pelo que fazia antes mesmo de ser um rei, que ele era capaz de entrar em luta contra os predadores que tentavam devorar suas ovelhas.
 
Quando ele se apresentou ao rei Saul para batalhar contra o filisteu Golias ele apresentou o currículo de ser um matador de leão e urso.
 
“O teu servo matou tanto o leão como o urso; este incircunciso filisteu será como um deles, porquanto afrontou os exércitos do Deus Vivo”. (1Sm 17.36.)
 
Quando você realmente tem o zelo de Deus em sua vida você está disposto a enfrentar qualquer perigo; a correr risco. 
 
Todos nós sabemos que nem sempre Davi fez tudo com zelo. Ouve momentos em que ele escorregou.
Mesmo no fim da vida, Davi ainda ansiava por surpreender o coração de Deus e dar a Ele algo que fosse digno de sua grandeza. Decidiu então construir uma casa, um palácio para Deus.
 
E, embora, não lhe tenha sido permitido fazê-lo diretamente, preparou tudo para que seu filho, Salomão, pudesse edificar um templo em Jerusalém que se tornou, não apenas expressão de grandeza para as nações, mas um lugar tão digno que, quando foi consagrado, Deus o encheu com sua glória, ao ponto dos sacerdotes não terem nele espaço para ficar em pé.
 
Davi em seus últimos dias transmitiu a Salomão a missão e os recursos para edificar o templo, suas palavras revelam os segredos do zelo e da excelência em tudo que fizeram dele “o homem que Deus sempre buscou”.
 
Ao lermos 1 Crônicas 29 podemos compreender o que significa sermos zelosos pela casa de Deus.
 
À partir deste texto vamos ver hoje as características do zelo de Deus que devemos ter em nós.
 
1. QUEM TEM O ZELO DE DEUS SEMPRE LHE OFERECE O MELHOR
 
“Disse mais o rei Davi a toda a congregação: Salomão, meu filho, o único a quem Deus escolheu, é ainda moço e inexperiente, e esta obra é grande; porque o palácio não é para homens, mas para o SENHOR Deus”. 1 Crônicas 29:1
 
Davi entendia que se é para Deus que estamos fazemos, precisa ser melhor do que se for feito para homens.
 
Davi expressa a sublimidade de seus propósitos. Aliás, o que o motivou a construir uma casa para o Deus, foi a inquietação do seu coração, que dizia:
 
“disse o rei ao profeta Natã: Olha, eu moro em casa de cedros, e a arca de Deus se acha numa tenda.” 2 Samuel 7:2
 
Ele não podia admitir que a porção do seu Deus fosse inferior à sua própria porção.
 
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo,” Colossenses 3:23-24
 
 
2. QUEM TEM O ZELO DE DEUS DEDICA TODA A SUA FORÇA.
 
“Eu, pois, com todas as minhas forças já preparei para a casa de meu Deus ouro para as obras de ouro, prata para as de prata, bronze para as de bronze, ferro para as de ferro e madeira para as de madeira; pedras de ônix, pedras de engaste, pedras de várias cores, de mosaicos e toda sorte de pedras preciosas, e mármore, e tudo em abundância”.1 Crônicas 29:2
 
Percebeu o que disse Davi? “Com todas as minhas forças...”
 
“Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de toda a sua mente e de todas as suas forças” (Mc 12.30)
 
Todos nós temos uma “bateria”. Uma quantidade de forças para usarmos em nossa vida, no nosso dia. A pergunta é: “com o que você está gastando suas forças, suas energias?”
 
Este texto fala claramente para amarmos a Deus com todas nossas forças, com tudo que somos.
 
Existem pessoas que gastam toda sua energia tentando agradar a todo mundo, que não sobra forças para agradar a Deus.
 
Existem pessoas que gastam suas forças para conquistar uma promoção profissional (não que isso seja errado), e não sobra nada para investir no Reino de Deus!
 
O SACRIFÍCIO PARA SER ACEITO POR DEUS DEVE TEM UM CUSTO PARA AQUELE QUE O OFERECE.
 
Em 1 Crônicas 21:24 Ornã um jebuseu rico que possuía a eira no Monte Moriá, queria dar tudo a Davi “de mão beijada” para construir o templo, mas Davi não aceitou.
 
Antes ele disse: “...pelo seu inteiro valor a quero comprar; porque não tomarei o que é teu para o SENHOR, nem oferecerei holocausto que não me custe nada”.
 
“Não podemos dar a Deus o que é dos outros! Muitos fazem isso para ter o mérito daquilo que não fizeram. Há pessoas que desejam aparecer”
 
Não pense você que o sacrifício que oferecemos ao Senhor seja apenas no âmbito financeiro.
 
Servir a Deus envolve pagar o preço! Você sacrificará o seu tempo, dons e talentos...
 
- Nós fomos chamados para servir a Deus com desprendimento!
 
Há um princípio aqui: Se não há custo, não há verdadeira adoração. Só tem valor a Deus aquilo que você sacrifica.
 
3. QUEM TEM ZELO DE DEUS FAZ COM AMOR.
 
³ “E ainda, porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário:” 1 Crônicas 29:3
 
- Não havia uma lei que o obrigasse a doar aqueles valores.
- Não eram os homens que cobravam.
 
- Não se tratava apenas de obedecer.
 
O que movia Davi era UM AMOR GENUINO. Muito antes de Paulo, ele descobriu que o “caminho sobremodo excelente” é o amor (1 Co 12:31).
 
Quem não ama, não consegue ter um ZELO positivo.
 
Há um zelo negativo que algumas pessoas apresentam que está relacionado ao fanatismo religioso que chega até a matar ou a enganar as pessoas em nome de Deus. 
 
- Paulo antes de sua conversão perseguia a igreja por conta deste Zelo...
 
- Os fariseus pegaram em pedras para atirar na mulher pega em flagrante de adultério.
 
O zelo negativo sempre busca alguma vantagem para si. Mas o zelo direcionado por amor a Deus e as pessoas cura as feridas!
 
4. QUEM TEM O ZELO DE DEUS É VOLUNTARIOSO.  
 
Por isso o ZELO não pode ser terceirizado. Veja o que Davi diz no versículo 3b:
 
“E ainda, porque amo a casa de meu Deus, o ouro e a prata particulares que tenho dou para a casa de meu Deus, afora tudo quanto preparei para o santuário:” 1 Crônicas 29:3
 
Ele entendia que, ainda que outros pudessem participar da mesma visão, ainda que seu filho Salomão fosse o grande executor da obra, nada podia substituir o seu investimento pessoal.
 
Não podemos exigir dos outros, aquilo que não estamos dispostos a fazer.
 
Eu li um comentário do Pr. Luciano Subirá sobre a diferença entre os dízimos e as ofertas voluntárias que achei interessante:
 
“A oferta é fruto de um coração generoso, que move a pessoa a entregar voluntariamente o que ela não é obrigada a entregar. É uma expressão de amor! E tem um propósito diferente dos dízimos. Enquanto os dízimos visam suprir a necessidade de sustento dos obreiros de tempo integral, as ofertas não têm um propósito específico. Elas geralmente são usadas para se suprir necessidades diversas que os dízimos não suprem”.
 
Na preparação para a construção do Templo de Salomão, o mesmo princípio foi aplicado. Davi foi o primeiro, dando o exemplo de se ofertar por amor.
 
 
CONCLUSÃO: Através deste zelo, o Senhor quer inspirar outros a moverem-se na mesma dimensão.
 
Através de seu próprio exemplo, Davi conclama o povo: (Versículo 5b)
 
“Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao SENHOR?”
 
Mais que um apelo, mas, antes de tudo, um modelo. E o resultado foi um mover coletivo de zelo pela casa de Deus.
 
Toneladas de ouro, prata e tantas riquezas foram trazidas para a construção de forma voluntaria e espontânea. E quando a obra acabou, Deus se agradou de tal maneira da casa, que decidiu manifestar nela a sua glória.
 
2 Crônicas 7:1-3
 
1 Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.
2 Os sacerdotes não podiam entrar na Casa do SENHOR, porque a glória do SENHOR tinha enchido a Casa do SENHOR.
3 Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
 
 
Igreja Metodista Catalão-GO
Pr. Gilberto Oliveira Rehder