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quarta-feira, 31 de julho de 2013

RELACIONAMENTOS E A SÍNDROME DE PROCUSTO

Nesta semana começamos em nossa igreja um outro tema em nosso Estudo Bíblico. O tema que estamos abordando é: "Resolvendo Conflitos Interpessoais". Na primeira ministração, abordamos que a necessidade de nos relacionarmos com Deus, conosco mesmo e com os outros foi colocada em nós por Deus. Vivermos em harmonia com Deus, conosco mesmo e com o nosso próximo com certeza é o "segredo" de ser feliz. No entanto, como fomos afetados pelo pecado, os nossos relacionamentos de uma forma geral são estremecidos e tensos;seja na família, no local de trabalho e até mesmo na igreja. Em algumas situações estes relacionamentos são até destrutivos, pois são fruto da natureza humana pecaminosa, a qual está diretamente ligada ao orgulho e ao egoísmo. Assim disse o apóstolo Tiago “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?” Tiago 4:1
Nesta "guerra" dos relacionamentos muitos estão vivendo na "Síndrome de Procusto". Na mitologia grega, Procusto era um gigante que convidava as pessoas para passar a noite em sua cama de ferro. Mas, havia uma armadilha nesta sua hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem com perfeição na sua cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram muito altos, ele cortava suas pernas. Em se tratando de relacionamentos, existem aqueles que a semelhança do Procusto querem "enquadrar" as pessoas de qualquer jeito à sua maneira de pensar, esperando com frequência  que os outros vivam segundo os seus padrões e se ajustem aos seus desejos pessoais. A verdade é que grande parte de nossos conflitos acontecem porque tentamos impor nossa vontade aos outros ou quando tentamos controlá-los.  
Neste caso, devemos aprender a conviver com  as diferenças, respeitando a individualidade e as decisões de cada um. Por isso destaco a frase celebre de João Wesley: "Quanto a todas as opiniões que não danificam as raízes do cristianismo, nós pensamos e deixamos pensar".
Se percebermos que a pessoa que amamos está errada e tomando uma decisão perigosa devemos alertá-la, mas jamais impor a ela uma decisão. Na realidade devemos permitir que o Espírito Santo faça o seu papel de convencer a pessoa do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8).
Creio que através do novo nascimento em Cristo temos a possibilidade de mudar e termos relacionamentos saudáveis e abençoados. No entanto essa mudança não é mágica e nem instantânea. É preciso nos submeter diariamente à Palavra de Deus na dependência do Espírito Santo para termos um estilo de vida diferente do que estávamos acostumados; precisamos desaprender muitas coisas para aprender outras e abandonar alguns hábitos para formar outros.
Nesta pastoral, temos o desafio de buscarmos o ideal de relacionamentos saudáveis e edificantes. Com certeza essa é a vontade de Deus para o seu povo!.
Em Cristo e Por Cristo!

Pr. Gilberto O. Rehder


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