“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares
áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para
minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e
ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que
ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do
que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa”. Mateus 12
:43-45.
Quando se fala em libertação, temos a tendência a
associarmos libertação com o expulsar demônios. Expulsar demônios pode em
alguns casos fazer parte do processo de libertação, mas a libertação em si,
somente ocorre, quando a casa que é a nossa própria vida (corpo, alma e
espírito) além de limpa se torna realmente habitação do Espírito Santo. Isso só
irá acontecer quando a pessoa se entregar realmente a Jesus Cristo como o seu
único e suficiente Salvador. Por isso não adianta fazer um “exorcismo” sem
levar a pessoa a conhecer a verdade que liberta em JESUS. “E conhecereis a
verdade, e a verdade vos libertará”. João 8:32; “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8:36.
Quando a casa (o ser humano) não é habitada e selada com o
Sangue do Cordeiro, o estado da pessoa fica pior, e para cada demônio que sai,
ele volta trazendo mais sete.
Aqui nós temos o primeiro princípio de libertação: Todo
processo de libertação começa através do conhecimento da verdade. Não há verdadeira
libertação sem a Salvação em Cristo. Alguns acham que libertação é para gente
doida, louca; pessoas que já estão literalmente babando; “em quem falta um
parafuso”.
Mas libertação trata de ficarmos livres daquilo que nos
prende. E, com certeza, muitos crentes, embora conheçam a Jesus, ainda estão
presos a diversos maus costumes, vícios, compulsões e etc. E tudo isso tem sua
origem no diabo e no pecado. Portanto, a libertação é necessária também ao
crente. O cristão deve gozar de plena liberdade, porque alcançou a salvação; e
a liberdade do cristão é incompatível com qualquer vício, uma vez que o vício
escraviza o homem. Por isso, o cristão sincero e verdadeiro não deve deixar-se
dominar por nenhum vício. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas.” 1 Cor. 6:12. O apóstolo Paulo falando aos crentes disse: “Para
a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos
submetais, de novo, a jugo de escravidão”. Gálatas 5:1
Temos então, o segundo princípio de libertação. A libertação
é um processo de transformação na vida do crente. Em 1 Co 3:18 diz: “E todos
nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor,
somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo
Espírito do Senhor”.
Em Romanos 12:1-2. Paulo está nos diz algo importante
sobre esta transformação: A transformação é uma obra de Deus, mas também é obra
nossa. Há uma parte que Deus faz, mas há uma parte que nos fazemos. A mais
importante, a essencial, é a que Deus faz. A parte de Deus está contida nessa
pequena frase: “as misericórdias de Deus”. A nossa parte é a que vem a seguir:
“Não vos conformeis a este século, mas transformai-vos por meio da renovação do
vosso entendimento,,” (12:2). O apóstolo Paulo coloca aqui uma frase chave para
a vida cristã prática, penso que é algo que nós passamos por cima constantemente
Diz o texto: “transformai-vos…”, e nos diz como: “…por meio da renovação do
vosso entendimento”.
Em minha caminhada pastoral tenho conhecido vários crentes
que ainda continuam em algum vício do passado. O processo de transformação
ficou interrompido e o Diabo, o pai da mentira os convenceu de que seria
impossível largar tal comportamento. Oremos nesta semana por aqueles que
precisam de libertação. A boa notícia é que através do poder de Deus tudo é
possível: “Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê”. Marcos
9.23.
Pr. Gilberto Oliveira Rehder.
Ministração na Manhã de Oração
Igreja Metodista em Catalão
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