TEXTO
BÁSICO: Gálatas 5:22-23
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas
coisas não há lei”.
Quebra Gelo: Como você explica a seguinte frase?
“Se queremos colher amor, devemos plantar o amor!”
1- DEFININDO O AMOR
A
palavra grega ágape, traduzida por “amor”, inclui tanto amor a Deus como o amor
ao próximo. O amor é maior que qualquer coisa que possamos dizer com palavras,
qualquer coisa que possamos possuir ou dar. “Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
bronze que soa, ou corno o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de
profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha
tamanha fé ao ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E
ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue
o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disto me
aproveitará” (1 Cor. 13:1-3).
Quando
meditamos sobre o significado do amor, vemos que ele é para o coração o que o
verão é para o agricultor: ele faz com que todas as flores da alma deem fruto.
Ele é, de fato, a flor mais bonita do jardim da graça de Deus. Se não houver
amor em nossa vida, estaremos vazios. Pedro disse: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros,
porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pedro 4:8).
2- OS QUATRO
SIGNIFICADOS DO AMOR
Bem
sabemos que na língua grega há quatro termos para amor:
1) Eros
é o amor de um homem por uma mulher; é o amor imbuído de paixão.
2)
Filia é o amor caloroso para os
nossos achegados e familiares. É um sentimento profundo do coração.
3)
Storge aplica-se particularmente ao
amor dos pais pelos filhos.
4)
Ágape é o amor doador e sacrificial.
Este é o amor que Jesus manifestou a nós, dando a sua própria vida para nos
salvar.
O amor ágape aparece
em todo o Novo Testamento.
Quando Jesus disse: “Amem seus inimigos”, Mateus usou a palavra ágape em seu
evangelho. Quando Jesus disse que devemos nos amar uns aos outros, João a
palavra ágape (João 15:12). Quando a Escritura diz que “Deus é amor”, ela usa a
palavra ágape (1 João 4:8). O Novo Dicionário da Bíblia define o amor ágape no
grego como “a forma mais elevada e nobre de amor, que vê no objeto do amor algo
infinitamente precioso”.
A maior demonstração
de amor ágape que Deus deu foi na cruz, quando Ele enviou Seu Filho Jesus Cristo
para morrer por nossos pecados.
E já que nós devemos amar como Deus amou, todos os crentes devem ter este amor
ágape. Nós não o temos naturalmente, nem podemos desenvolvê-lo porque as obras
da carne não podem produzi-lo; só o Espírito Santo pode concedê-lo,
sobrenaturalmente. Ele o faz quando nos submetemos à vontade de Deus.
3- O QUE NÃO É AMOR?
Hoje
em dia o amor parece somente ser apenas uma emoção ou um sentimento. É claro que
o amor envolve sentimentos; mas é muito mais que isso. Amor não é um
sentimento, amor é ação. O verdadeiro amor age. Deus nos amou assim: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito” (João 3:16). Veja Também: (1 João 3:18)
Por isso o amor é um
ato da vontade – e
esta é a razão de nossa vontade tem de ser primeiro submetida a Cristo antes
que possamos produzir o fruto do amor.
O amor (humano) diz:
“Eu quero para mim algo que o outro tem e que ele pode me dar”. O amor (de Deus) diz: “Eu quero dar alguma coisa, porque eu o
amo”. O amor humano é sentimento e desejo; e é por isso que ele é tão
passageiro. O amor ágape é uma decisão de nossa vontade.
A
ordem de amar não é opcional; devemos amar, estejamos com vontade ou não. De
fato, podemos dizer que o amor pelos outros é o primeiro sinal de que nascemos
de novo e que o Espírito Santo está atuando em nós. (Rm 5:8)
4- O ALCANCE DESTE
AMOR
O
amor ágape alcança a todos! Esposa, marido, filhos, vizinhos, até mesmo pessoas
que nunca vimos, no outro lado do mundo. Inclui os que são fáceis de amar,
porque são parecidos conosco, e os que são difíceis de amar, porque são tão
diferentes. Estende-se até mesmo, as pessoas que nos prejudicaram ou magoaram. Em
Atos 10.34s, Pedro admite seu preconceito étnico e religioso em relação ao
centurião Cornélio: “Reconheço, por
verdade, que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer
nação, aquele que o teme e faz o que é justo, lhe é aceitável”. A mesma
expressão também aparece em Romanos 2.11 (judeus e gregos) e Efésios 6.9
(senhores e servos).
Pensamento: O amor pelas pessoas não significa
que precisamos concordar com suas ideias, valores e comportamentos. Paulo
lembra aos coríntios que alguns deles, antes de conhecerem a Cristo, tinham
sido impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos,
bêbados e maldizentes (1 Coríntios 6.9s).
Pr. Gilberto Oliveira
Rehder
Igreja Metodista em
Catalão-GO
Nenhum comentário:
Postar um comentário