“Mas o fruto do
Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”. ( Gálatas 5:22-23)
Quebra Gelo: Conte para o grupo o que você
sentiu por ter feito o bem a uma pessoa.
Introdução: Hoje vamos abordar não apenas um,
mas dois gomos do Fruto do Espírito que são a benignidade e bondade. Embora seja
termos bem parecidos veremos que há diferenças significativas.
1- O QUE É BENIGNIDADE
E BONDADE?
Uma
boa ajuda para que você entenda o que é benignidade, é ver o seu antônimo. O
oposto de benignidade é malignidade, aquele que não é benigno é maligno. O
contrário de bondade é maldade, ou seja, aquele que não é bom é mau! Tanto a
malignidade como a maldade, procede do coração do homem como consequência do
pecado original. (Rm 5:12)
É
importante saber que a malignidade e maldade são interiores, estão ligadas ao
coração do ser humano. Por isso Jesus disse: “Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus
pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba,
a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem”.
Marcos 7:21-23. Apesar de sermos maus,
ainda sim podemos fazer o bem. Por isso Jesus disse: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas
pedirem?” Mateus 7:11.
Mas
há uma diferença essencial sobre a bondade praticada por aquele que recebeu a
salvação pela graça, daquele que não a recebeu. O homem natural (que não é
salvo) quando faz o bem, o faz por interesse próprio e se gloria de suas obras
achando que por meio delas alcança a salvação (Veja Gálatas 2:8-10). O homem
espiritual (salvo em Cristo) quando faz o bem, não o faz por interesse ou
glória própria; ele o faz para a glória de Deus como gratidão por ter sido
salvo por Cristo.
“Portanto, quer comais
quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 1 Cor. 10:31
2- DIFERENÇAS ENTRE
BENIGNIDADE E BONDADE.
Existe
uma grande diferença entre benignidade e bondade, embora sejam termos bastante parecidos.
2.1
- Benignidade é a disposição em ser bondoso com o próximo. Significa
excelência de caráter. Ser benigno implica em agir a favor de
outro, independente de quem ele seja ou o que faça. É algo que vem de dentro, é
um sentimento divino, puro e honesto. O “sujeito” pode ser bom até que lhe
magoem, o benigno mesmo sendo magoado continua fazendo o bem.
Uma
vez li de um autor desconhecido acerca da bondade e da benignidade ele se
expressou desta forma: “Se eu tiver fome
e você me der pão para eu comer isto é bondade, mas se você passar geleia nele
isto é benignidade”.
2.2
- A Bondade faz o que é certo muitas vezes, é a ação de ser bom, gentil e
reto para com o próximo.
Devo
pensar benignamente e agir com bondade, mas a benignidade faz de coisas simples,
especiais. A benignidade vai além de interesses próprios,
ou do que é certo, ultrapassa aquilo que é normal; pois enxerga com os olhos do
coração. Jesus nos ensinou o que é benignidade em Mt.5:44: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos
inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai
pelos que vos maltratam e vos perseguem...” Antes de agir com
"bondade", devemos pensar com benignidade. Só assim agiremos com
menos egoísmo e hipocrisia. Ser bom é ser passageiro, mas ser benigno é
"ser eterno".
3- MANIFESTANDO
A BENIGNIDADE E BONDADE.
3.1 – Através de nossas palavras: “O
Senhor Deus me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma
boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o
ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem”. Isaías 50:4 (Veja Efésios
2:29)
3.2- Através de nossas atitudes: “Aparta-te do mal, e
faze o bem: busca a paz, e segue-a”.
Salmo 34:14. Não devemos pagar o mal com
o mal, devemos vencer o mal com o bem (Rm 12:17-21, I Ts 5:15); não julgar o
irmão ( Mateus 7:1) e não falar mal do irmão (Tiago 4:11). Provérbios 24:17-19
e 25:21,22 diz para não nos alegrarmos com a queda de inimigos, nem devemos nos
indignar por causa dos malfeitores e que se nosso inimigo tiver fome ou sede,
temos que dar de comer e de beber.
3.3- Através de nossas boas obras:
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está
nos céus”. Mateus 5:16. As Escrituras têm muito a dizer sobre as boas
obras. Somos "criados em Cristo para as boas obras" (Gl 3:10). Os
crentes devem ter o cuidado de mantê-las (Tito 3.8); os ricos devem ser ricos
em boas obras (1 Timóteo 6:18) e até mesmo os irmãos pobres podem ajudar os
mais pobres sendo ricos em generosidade ( 2 Cor. 8:1-5).
CONCLUSÃO: Deus quer que manifestemos o fruto
da benignidade e bondade. Para isso não espere as condições ideais, não se
omita diante das necessidades das pessoas que podem ser espirituais, emocionais
e físicas.
A
Bíblia diz “Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado” (Tg
4:17).
Pensamento: “Faça todo o bem que você puder,
com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em
todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas
as pessoas que você puder, sempre e quando você puder.” (John Wesley)
Pr. Gilberto Oliveira
Rehder
Igreja Metodista Catalão-GO
muito bom Deus abençoe
ResponderExcluirMuito bom até vou compartilhar nas minhas redes sociais obrigado
ResponderExcluirPr vc foi muito feliz fazendo esse comentário de bondade e benignidade.que o SENHOR te abençoe.
ResponderExcluirParabenizo o redator; uns dos melhores textos sobre o assunto.
ResponderExcluirGostei imenso Pastor!Descobri algo novo com a tua mensagem, Deus seja louvado e que o Senhor use,-te cada vez mais como um canal de bênçãos para outras pessoas.
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