
Em Gênesis 1.14, lemos: “Então disse Deus: que haja luzes no céu para separarem o dia da noite e para marcarem os dias, anos e estações”! As estações foram estabelecidas antes da entrada do pecado na história da criação, assim, elas foram projetadas desde o ato criador de Deus.
Em Atos 14.17, Paulo, pregando em Listra, usa as estações como argumento da providência de Deus: “contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo os vossos corações de fartura e de alegria”.
Paulo, o apóstolo, relaciona o momento em que a natureza entra no seu ciclo produtivo, com a própria alegria da vida.
Se no inverno ficarmos mais encolhidos por causa do frio, na primavera, nos soltamos para experimentar o momento novo. Assim, a primavera pode ser utilizada como símbolo da nova vida em Cristo.
O missionário metodista Stanley Jones, no seu livro “O Cristo de Todos os Caminhos”, fazendo uma análise do Pentecoste, diz: “O que me pode fazer o inverno, se nas minhas veias corre o
sangue da primavera de Deus!” Quando é que celebramos a primavera de Deus?
Celebramos a Primavera de Deus, quando experimentamos a nova vida em Jesus Cristo ( 2 Cor. 5:17),
Celebramos a Primavera de Deus, quando crescemos em amor, produzindo o fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22,23),
Celebramos a Primavera de Deus, quando nos abrimos para as novidades de Deus, que sempre tem algo novo à nos ensinar (Isaías 43.19),
Celebramos a Primavera de Deus, quando permitimos que outros irmãos nos abençoem, assim como abelhas e aves, levam polens de uma planta para outra (Hebreus 11:20),
Celebramos a Primavera de Deus, quando deixamos para trás as “coisas” do inverno e partimos para as “coisas” da primavera que estão diante de nós (Fp. 3:13)
Celebramos a Primavera de Deus, quando aprendemos a aplicar em nossas vidas as quatro estações, sabendo tirar de cada uma delas as lições preciosas que cada uma tem.
Além de darmos as boas vindas à primavera, vamos celebrar a primavera de Deus em nossas vidas!
Pr. Gilberto O.Rehder
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