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quarta-feira, 12 de março de 2025
LAODICÉIA- A IGREJA MORNA
TEXTO: Apocalipse 3:14-22 14 Ao anjo da igreja em
Laodiceia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o
princípio da criação de Deus: 15 Conheço as tuas obras,
que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! 16 Assim, porque és morno
e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; 17 pois dizes: Estou rico
e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim,
miserável, pobre, cego e nu. 18 Aconselho-te que de
mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas
para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e
colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas. 19 Eu repreendo e
disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. 20 Eis que estou à porta
e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo. 21 Ao vencedor,
dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me
sentei com meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz às igrejas. Introdução: Graça e Paz! Hoje finalmente chegamos
ao final da Série As sete Igrejas do Apocalipse e espero em Deus que estas
ministrações tenham nos despertado a sermos uma Igreja mais agradável ao Senhor
e preparada para o encontro com Jesus por ocasião de sua volta. Hoje vamos
aprender sobre a Igreja de Laodicéia- A Igreja Morna. A cidade de Laodicéia Laodiceia
era uma cidade importante e muito rica. Fundada em 250 a.C., por Antíoco da
Síria, ela era importante pela sua localização e riqueza. A
cidade seja destacava em quatro áreas: 1) Centro bancário e
financeiro – Era uma
das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionários. Em 61 d.C., foi
devastada por um terremoto e reconstruída sem ajuda do imperador. Os habitantes
eram muito orgulhosos de sua riqueza. A cidade era tão rica que não sentia
necessidade de Deus. 2) Centro de indústria de
tecidos – Em Laodicéia
produzia-se uma lã especial famosa no mundo inteiro. A cidade era orgulhosa da
roupa que produzia. A aparência era melhor que a essência. 3) Centro médico de
referência – Além de
uma escola de medicina famosa, fabricava-se ali dois unguentos quase milagrosos
para os ouvidos e os olhos. O pó utilizado para fabricar o colírio era o
remédio mais importante produzido na cidade. Esse colírio era exportado para
todos os centros populosos do mundo. 4)
E conhecida por suas águas térmicas.
A cidade de Laodicéia não possuía suprimento de água próprio, mas tinha que ser
servida por aqueduto, que vinha de Hierápolis e Colossos. A água que vinha de
Colossos era muito gelada e a de Hierápolis era muito quente, mas
como percorriam uma distância muito grande nem chegava fria e nem quente, mas
chegava morna. As águas termais de
Hierápolis ajudavam no tratamento de alguns problemas de saúde. As águas frias
de Colossos eram boas para beber. Mas as águas que Laodicéia oferecia eram
mornas. Um diagnóstico da Igreja
de Laodicéia: No início do versículo 15
Jesus faz um real diagnóstico da Igreja em Laodicéia destacando a sua
identificação com a cidade. A
igreja tinha assumido a cara da cidade. Em vez de influenciarem a cidade. eram
influenciados por ela. Outra
coisa importante a se dizer é que esta Igreja é a única das 7 igrejas a não
receber de Jesus nenhum elogio. Esta igreja simplesmente ficava em cima do
muro. Contentava-se em ser daquele jeito. São três as
características que Jesus ressalta nesta Igreja: 1- MORNIDÃO ESPIRITUAL 15 Conheço as tuas obras,
que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! 16 Assim, porque és morno
e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; Da
mesma forma que a cidade só podia oferecer água morna, os crentes desta igreja
também em termos espirituais eram mornos. Dessa
forma, a igreja de Laodicéia não estava oferecendo nem refrigério para os
cansados espirituais, nem a cura para os enfermos espirituais. Simplesmente eles estavam ali
sem utilidade, sem conhecer o seu propósito. O problema da igreja de
Laodicéia não era teológico nem moral.
O problema desta igreja era a sua apatia espiritual; sua falta de zelo e
fervor. A vida espiritual da igreja era acomodada. Quando comecei a refletir
mais neste texto, o Senhor me chamou atenção ao fato de que grande parte dos cristãos
da atualidade são muito parecidos com a igreja de Laodicéia. Não queremos ser frios de
jeito nenhum, mas não achamos problema nenhum em ficarmos na mornidão, no meio
termo. Por ser morna a igreja de
Laodicéia estava a ponto de ser vomitada pelo Senhor. O termo vomitar no grego é emeo,
cuspir ou vomitar. A enérgica expressão de Cristo é de aversão. Ele repudiará
totalmente aqueles cuja ligação com Ele é puramente nominal e superficial. 2- A AUTOSSUFICIÊNCIA
ESPIRITUAL 17a “pois dizes: Estou
rico e abastado e não preciso de coisa alguma,.. A autossuficiência espiritual é extremamente perigosa. Pessoas autossuficientes acham que têm
tudo sob controle. Elas não têm consciência de nenhum problema. Acham que tudo
está bem, quando não é bem assim. Esse é o problema de Laodicéia. Por
ser rica e de nada ter falta, achava-se acima das providências divinas. O
materialismo entorpeceu seus sentidos espirituais levando-os a um orgulho
doentio. “Um homem orgulhoso é um
adorador de si mesmo”. Jamais
devemos nos esquecer de que o Senhor não vê como os homens veem, seus critérios
e padrões são outros e são mais elevados que os nossos (Isaías 55:8-9). A
Bíblia nos adverte sobre o amor ao dinheiro de maneira enfática dizendo que “o
amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se
desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Timóteo
6:9-10). Os
crentes em Laodicéia não eram fervorosos para com Cristo, mas aprenderam amar
ao dinheiro e depositaram sua confiança nas riquezas que possuíam. A
Igreja de Laodicéia se orgulhava de ter conseguido sua riqueza com esforço
próprio. A acomodação espiritual estava acompanhada de orgulho espiritual. 3. AUTOENGANO ESPIRITUAL. 17b “...e nem sabes que
tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”. O
autoengano é um perigo. E o apóstolo João em 1 João 1.8 confrontou o autoengano
ao dizer: “Se dissermos que não temos
pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” E o problema principal do autoengano é que você desenvolve
um processo de mentir para si mesmo. Fyodor
Dostoyevsky asseverou: ”Não minta para si
mesmo. O homem que mente para si mesmo e escuta sua própria mentira chega a um
ponto em que ele não consegue mais distinguir a verdade dentro dele, ou em
torno dele, e assim perde todo o respeito por si mesmo e para com os outros.” O autoengano é uma grande tragédia. Laodicéia considerava-se rica, mas
era infeliz, miserável, pobre, cega e nu. a)
São infelizes, porque a verdadeira
felicidade não se encontra nas riquezas materiais, mas na vida abundante em
Jesus. Felicidade não é resultado de abundância de bens, felicidade é fruto da
abundância de vida que está em Jesus. O conceito bíblico de felicidade é
completude em Deus. b)
São miseráveis e pobres, porque não
repartiam suas riquezas com os irmãos das igrejas pobres. Por
isso Jesus chamou os crentes pobres de Esmirna de “ricos” (Ap 2.9), e os
crentes ricos de Laodicéia de “pobres” (Ap 3.17). c)
São cegos, porque embora se
negociasse em Laodicéia colírios para os olhos, não conseguiam enxergar as
coisas espirituais. d)
São nus, porque embora se produzisse
em Laodicéia muita lã para fabricação de roupas, não tinham vestes adequadas
para se apresentarem diante de Deus É
muito interessante como Jesus conhece e mostra a realidade de cada Igreja na
Ásia. Ele desmascara este autoengano: Por
ser a cidade de Laodicéia uma cidade muito rica e orgulhosa, os cristãos foram
contaminados por este mesmo vírus. Diante do diagnóstico que
Jesus faz da Igreja em Laodicéia, parece que nós estamos diante de um paciente
em estado terminal. Será que há cura para
esta Igreja? – Sim, há cura! E os remédios para curar esta igreja morna,
autossuficiente e enganosa, foram prescritos pelo próprio Jesus! Eles se
encontram nos versículos 18 a 20 18 Aconselho-te que de
mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas
para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio
para ungires os olhos, a fim de que vejas. 19 Eu repreendo e
disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. 20 Eis que estou à porta
e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo. Neste texto Jesus oferece
à Igreja de Laodicéia um tratamento parasair da mornidão espiritual: I- OURO REFINADO PELO
FOGO PARA TE ENRIQUECERES. 18a “Aconselho-te que de
mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres.” O Senhor fala de comprar o ouro refinado pelo fogo.
Em outras palavras é preciso pagar o preço por aquilo que tem real valor. É
sair da zona de conforto para adquirir o ouro refinado. O ouro representa as riquezas que Cristo oferece; os
valores do Reino de Deus.
E eles são mais valiosos do que o ouro de excelente qualidade que Laodicéia
possuía. Na
visão tradicional da economia da época, ouro refinado era riqueza garantida.
Ouro refinado no fogo era o que não tinha nenhuma impureza. Por meio do fogo, o Senhor vai retirando de nós aquilo que
não condiz com a Sua vontade.
São males que não fazem parte da nossa alma, ainda que estejam nela
arraigados. A remoção dos corpos estranhos parece perda, mas é livramento. O sofrimento que nos
sobrevém é comparado ao fogo. “Nisso exultais, embora,
no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias
provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa
do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e
honra na revelação de Jesus Cristo;” 1 Pedro 1:6,7 II- VESTIDURAS BRANCAS
PARA TE VESTIRES 18b
“...vestiduras brancas para te vestires,
a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez..” Embora
Laodicéia fosse um centro industrial que produzia tecidos e vestes da melhor
qualidade, ainda assim a Igreja se apresentava em completa nudez diante do
Senhor. Só podemos receber a
vestidura branca do próprio Senhor e isto é pura graça. A Graça Santificadora! Apocalipse 22:14 –
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro],
para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas
portas”. Esta é uma questão
crucial e urgente! Ser
lavado pelo sangue do Cordeiro é de total importância para que tenhamos
vestiduras brancas. Após
a experiência do novo nascimento, temos a responsabilidade de continuar usando
as vestes brancas. O
Senhor Jesus espera que todo nascido de novo continue vivendo uma vida de
santidade e permaneça com vestes brancas, sem se contaminarem neste mundo. A igreja regenerada precisa continuar crucificada, liberta
do pecado, sem a prática do pecado, até que o Senhor venha. “(Eis que venho como vem
o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não
ande nu, e não se veja a sua vergonha.)” Apocalipse 16:15 III-COLÍRIO PARA UNGIRES
OS OLHOS 18c “...e colírio para
ungires os olhos, a fim de que vejas”. A cegueira espiritual era
o grande problema da igreja em Laodiceia: não conseguia ver a própria miséria
nem podia perceber a sua nudez. A visão é um dos bens
mais preciosos que podemos ter, e os crentes laodicenses haviam perdido sua
capacidade de enxergar. O colírio que Cristo tem é
a própria Palavra de Deus que abre os olhos para o discernimento; para as coisas
espirituais. Precisamos enxergar o
mundo e as pessoas com os olhos de Deus. IV- ARREPENDIMENTO
SINCERO 19 “Eu repreendo e
disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te”. Precisamos de um arrependimento sincero. Esse arrependimento sincero só é possível quando aceitamos
a repreensão e a disciplina do Senhor e nossa vida! A
correção do Senhor não deve ser motivo para tristeza, pois ela revela nossa
condição de filhos amados, pois “se
estais em disciplina sois bastardos e não filhos” (Hebreus 12:8). A severidade de Deus soa
como um alerta e tem por objetivo o despertamento espiritual que nos conduz ao
arrependimento, o qual, por sua vez, produz uma mudança de vida. Portanto, exorta o
Senhor: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (3:19). Zelo e arrependimento são
ações concretas e inseparáveis. Também devem ser atitudes constantes o abandono
ao cristianismo superficial e de aparência. V- COMUNHÃO REAL COM
JESUS 20 “Eis que estou à porta
e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e
cearei com ele, e ele, comigo.” O ápice do arrependimento
consiste em abrir a porta do coração e permitir que Jesus entre e tome lugar
conosco à mesa. Essa
é a maior expressão de comunhão. O que Cristo deseja é exatamente isso:
estabelecer a verdadeira comunhão com a Igreja. Por
isso ele bate, e seu bater pode ser silencioso, por meio da pregação de sua
Palavra, na qual revela seu amor e misericórdia; mas pode também ser em um
brado retumbante, quando as circunstâncias da vida nos sobrevêm. Mas
seja como for, a sua voz jamais deve ser ignorada, pois só sua presença pode
colocar ordem no caos espiritual de uma Igreja (ou pessoa) cuja vida perdeu o
sentido e cujo cristianismo nada produz a não ser náusea. CONCLUSÃO: 21 Ao vencedor, dar-lhe-ei
sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu
Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz às igrejas. Um trono é símbolo de conquista e autoridade. Não pode
haver honra maior que esta: a de reinar com Cristo . Temos
a promessa que excede em glória todas as outras promessas ao vencedor.
Reinaremos com ele para todo o sempre. Assentaremos em tronos com ele. “Então, já não haverá
noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor
Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 22:5 Pr. Gilberto Oliveira
Rehder Igreja Metodista
Catalão-GO
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