quinta-feira, 26 de junho de 2014

Águas para os Sedentos


Nesta semana começamos mais uma campanha de oração em nossa igreja cujo tema é: “Águas para os Sedentos”. Todos nós reconhecemos que a água é uma necessidade vital para todo ser vivente. Cerca de 70% do corpo humano é constituído por água. Contudo, parte desse líquido é eliminada naturalmente, através da respiração, do suor e da urina. Por isso, é preciso estar sempre atento para repor o que foi perdido.
Na Geografia há notícias de locais que antes foram grandes rios e lagoas, mas que hoje não passam de grandes desertos, por causa da falta de chuvas.
Da mesma maneira que a origem da terra seca está na ausência de chuvas, também a origem da alma sedenta está na ausência das chuvas espirituais.
À semelhança da terra seca, a alma de alguém pode estar experimentando um período de estiagem espiritual, por causa de diversos fatores: pecado, mundanismo, esfriamento espiritual, decepção, traição, preguiça, rebelião, raiz de amargura, etc..
Na Bíblia a água tem o significado da presença de Deus. Quando falamos de chuvas espirituais para regarem a alma seca, estamos falando da presença de Deus, vinda através do Espirito Santo. Assim como a água tem a função de saciar a sede, lavar o que está sujo, refrigerar o que está quente e trazer vida aonde à morte, assim também as águas da presença de Deus, saciam nossa sede espiritual, lavam nossos pecados, refrigeram nossa alma e trazem vida ao nosso coração morto.
Apesar deste derramar do Espírito ser uma fonte de benção e poder, há uma condição para que o recebamos: “ter sede” e não se conformar em ter uma vida de sequidão.
Quando ansiou por Deus, o rei Davi disse: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por Ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?” (Sl 42:1-2). Ele queria o Senhor mais do que tudo. A presença de Deus era como água para ele.
Você já teve essa sede de Deus? Às vezes não a experimentamos até saber o que significa peregrinar no deserto de nossos desejos. Agarramos o que o mundo tem a oferecer apenas para descobrir que isso nos deixará vazios. Minha oração é para que o Senhor aumente a nossa sede por Ele para que possamos desfrutar do verdadeiro derramar do Seu Espírito Santo!

Pr. Gilberto Oliveira Rehder


sexta-feira, 13 de junho de 2014

QUAL A SUA MAIOR PAIXÃO?

Uma pesquisa realizada pelo Ibope revela que a maior paixão dos homens brasileiros é o futebol (77%). Em segundo lugar, aparece a cerveja (35%), seguida de carnaval (30%), mulher (22%), churrasco (20%) e praia (13%). A pesquisa mostra ainda que a família aparece em oitavo lugar, com 9%, empatada com carro e novela.
Diante desta pesquisa, pergunto então: Qual é a maior paixão da igreja? Quais as maiores paixões daqueles que se chamam de cristãos?
Responder a essas questões pode não ser tão fácil assim, pois certamente teríamos várias respostas; mas posso afirmar com certeza de que a nossa maior paixão é aquilo que mais amamos; a nossa maior paixão é aquilo a que mais dedicamos o nosso tempo e dinheiro; a nossa maior paixão é aquilo que mais nos entusiasma.
Embora a palavra “paixão” seja usada na Bíblia no sentido negativo (“desejo pelo que é proibido” – Cl 3.5; 1Pe 2.11; 2Pe 1.4), podemos usá-la de maneira positiva, isto é, “um sentimento de emoção levado a um alto grau de intensidade; entusiasmo muito vivo por alguma coisa; disposição favorável a” ( Aurélio)
Quero destacar nesta pastoral algumas “paixões” que todo cristão deveria buscar:
Em primeiro lugar, precisamos ter paixão por Cristo e seu projeto de salvar vidas. Paulo tinha essa paixão. Ele dizia: “...logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..” Gal. 2:20; “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns”.1 Cor. 9:22. Creio amados que é dessa paixão que precisamos para nos impulsionar ao avanço missionário e conquista de almas para Cristo.
Em segundo lugar, precisamos ter paixão por nossa família. Se você é casado, seu cônjuge deve ser a sua próxima prioridade. Um homem casado deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). Os pais devem criar filhos que temem a Deus e que vão ser a próxima geração daqueles que amam a Deus de todo o seu coração (Provérbios 22:6; Efésios 6:4). Os filhos devem honrar a seus pais para que seus dias sejam prolongados e para que tudo vá bem aqui na terra. (Deuteronômio 5:16). Quem não cuida bem de sua família dá mau testemunho ao mundo e é pior do que o descrente.
Em terceiro lugar, precisamos ter paixão pelos nossos irmãos em Cristo. O amor aos irmãos é a verdadeira identidade dos discípulos de Cristo. Precisamos ser apaixonados pelo Corpo de Cristo e preservar a nossa unidade em amor. Jesus orou por isso em sua oração sacerdotal: “...a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”. João 17:21. Sou pessoalmente apaixonado pela igreja; sei de suas falhas, de suas imperfeições, mas ainda assim é melhor estar em comunhão com os irmãos do que em comunhão com os filhos das trevas. Juntos, somos mais fortes!
Eu poderia continuar escrevendo aqui sobre outras paixões importantes para o Cristão como: a paixão pelo ministério, a paixão pela presença de Deus, a paixão pelo estudo da Palavra de Deus e etc.. Fica então para nós a pergunta: o que nós realmente amamos? Nossas paixões são positivas ou negativas?


Pr. Gilberto Oliveira Rehder
Igreja Metodista em Catalão-GO