Texto:
Atos 28:1-10
1 Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava
Malta.
2 Os bárbaros trataram-nos com singular humanidade,
porque, acendendo uma fogueira, acolheram-nos a todos por causa da chuva que
caía e por causa do frio.
3 Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de
gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se-lhe à mão.
4 Quando os bárbaros viram a víbora pendente da mão dele,
disseram uns aos outros: Certamente, este homem é assassino, porque, salvo do
mar, a Justiça não o deixa viver.
5 Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal
nenhum;
6 mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair
morto de repente. Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe
sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um deus.
7 Perto daquele lugar, havia um sítio pertencente ao
homem principal da ilha, chamado Públio, o qual nos recebeu e hospedou
benignamente por três dias.
8 Aconteceu achar-se enfermo de disenteria, ardendo em
febre, o pai de Públio. Paulo foi visitá-lo, e, orando, impôs-lhe as mãos, e o
curou.
9 À vista deste acontecimento, os demais enfermos da ilha
vieram e foram curados,
10 os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e,
tendo nós de prosseguir viagem, nos puseram a bordo tudo o que era necessário.
Introdução:
Graça e Paz irmãs e irmãos! No sábado, dia 18 de setembro, a Igreja Metodista a
nível nacional realizou o Encontro Nacional de Avivamento Missionário online,
onde fomos desafiados através das ministrações de nossa liderança pastoral e
episcopal a buscarmos um avivamento espiritual que nos leve a um compromisso
missionário; um avivamento que nos capacite a sermos uma igreja relevante neste
tempo de dificuldades que estamos enfrentando.
Uma
das ministrações que me chamou a atenção, foi a do Pr. Edinei Reolon, que
ministrou a Palavra neste texto de Atos 28:1-10 que eu estarei ministrando
também. No
contexto de Atos 28 temos como personagem principal o apóstolo Paulo que estava
sendo levado junto com outros prisioneiros a Roma por meio de uma viagem pelo
mar.
Conforme
o relato de Atos 27 esta viagem não foi nada agradável, pois, eles tiveram
ventos contrários, foram assolados por uma forte tempestade por 14 dias e
ficaram totalmente à deriva.
“E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem
estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a
esperança de salvamento.”
Atos 27:20
Conforme
o versículo 33, todos os que estavam naquela embarcação ficaram sem comer por
14 dias. Com o apelo de Paulo todos as 276 pessoas que estavam no navio se
alimentam e prosseguiram na viagem ainda com muitas dificuldades.
No dia seguinte, não teve jeito, o navio ficou
preso em algumas rochas, mas o mar estava muito violento e começou a quebrar-se
totalmente. Não tinha jeito, todos teriam que se jogar no mar. Jogando-se no mar, alguns começavam a nadar,
outros se seguravam nas tábuas até que chegaram a uma ilha chamada Malta. Nenhum
deles perderam a vida naquele naufrágio como havia predito o apóstolo Paulo no
verso 34.
O navio se quebrou por
inteiro, mas a vida foi preservada. Em alguns momentos Deus vai permitir que
algumas coisas se percam em sua vida, para que você não se perca.
Amados este contexto tem muito a nos ensinar,
pois quando olhamos para os grandes avivamentos que ocorreram na história percebemos
que os mesmos se deram em tempos de crise, de dificuldade, enfim, num cenário
caótico e de fragilidade como este cenário de tempestade.
O Rev. Hernandes Dias Lopes diz que “A crise é
o prelúdio do avivamento” Creio irmãos que hoje é o tempo de buscarmos este
avivamento. Hoje o que mais precisamos é do sopro do Espírito Santo sobre nós. Deus
quer nos conduzir a este avivamento assim como ele o conduziu na ilha de malta.
Nos versículos 1 e 2 do cap. 28 diz:
1 Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava
Malta.
2 Os bárbaros trataram-nos com singular humanidade,
porque, acendendo uma fogueira, acolheram-nos a todos por causa da chuva que
caía e por causa do frio.
Depois de uma
jornada angustiante, os passageiros e a tripulação conseguiram descobrir onde
estavam. Deus os havia conduzido à ilha de Malta (que significa “refúgio”).
Os tripulantes
e passageiros descobriram também que não apenas a ilha era um paraíso de
refúgio contra a tempestade, mas os habitantes também se mostraram amigáveis
embora fossem conhecidos como bárbaros. (uma classificação
preconceituosa)
Nos tempos
antigos, os sobreviventes de um naufrágio que conseguiam chegar à terra
esperavam enfrentar a morte ou a escravidão. Na providência de Deus, eles foram
ajudados pelos habitantes da ilha a quem Lucas chama de “bárbaros”.
Estes bárbaros
os acolhem e acendem uma grande fogueira para aquece-los por conta do frio
presente na ilha.
Através então
deste acontecimento na ilha de malta podemos aprender sobre algumas atitudes
que geram o avivamento espiritual.
1- APROXIME-SE DA FOGUEIRA. (vs. 2)
Todos que
quisessem se manter aquecidos deveriam estar próximos e juntos a fogueira.
Sei que atualmente, você não precisa ir à igreja para assistir a um
culto de adoração. Você pode apenas ficar em casa e vê-lo online. Você pode
ficar no seu pijama e preparar a janta enquanto assiste o culto.
No entanto, isso me preocupa e tem preocupado também pastores que são
sérios!
Sabe porquê? Porque ser um cristão online não é o propósito de Deus para
o seu povo. A ordem de congregarmos é insubstituível.
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.” Hebreus 10:25
Você não pode pegar uma circunstância temporária e transformá-la em uma
atitude definitiva e constante. [Paul
Tournier]. “Existem duas coisas que não podemos fazer sozinhos: uma é casar e a
outra é ser cristão”
A Igreja é como esta grande fogueira e cada um de nós somos como brasas
vivas desta fogueira.
Se você remover uma única brasa para longe, ela
vai esfriar em questão de minutos. O fogo se apaga, e o carvão fica escuro.
Mas, se você pegar um carvão que perdeu seu fogo e colocá-lo de volta na
fogueira, ele acende novamente. Esse é o poder da comunhão.
Não há avivamento sem
comunhão!!!
Jesus nos diz em Mateus 18:
20: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu
estarei no meio deles”.
Quando o carvão
está na fogueira ele é uma brasa que aquece e ilumina o ambiente.
Estamos nós
apagados como um carvão ou acesos como uma brasa?
Longe da
igreja sou “uma brasa fora do braseiro”. Sem a proximidade das outras brasas,
meu fogo se apaga, me torno inoperante, infrutífero, frio; sem comunhão, sem
amor, sem calor, sem proteção.
Ser fogo
abrasador é ser um com Jesus e com o Seu povo. Eu não entendo um avivamento
espiritual como uma busca solitária.
2- PONHA GRAVETOS NA FOGUEIRA.
O clima frio fez com que Paulo se
preocupasse em ajuntar gravetos para alimentar o fogo, para que este não se
apagasse. (vs. 3)
Observemos que a fogueira já estava acesa e
Paulo conduzia gravetos secos para adicioná-los ao fogo, para este aumentar.
Quando você e eu chegamos na igreja
o fogo já estava acesso. Outros irmãos antes de nós alimentaram este fogo.
Agora é a nossa vez!
Traçando aqui um paralelo da vida espiritual.
- Entendemos que a frieza espiritual não deve
permanecer em nossa vida.
- A frieza espiritual não deve permanecer na
Igreja.
- Todos nós precisamos manter o fogo do
Espírito acesso.
Paulo podia simplesmente permanecer quieto na
sua posição com os outros diante da fogueira, mas não, ele foi apanhar os
gravetos para alimentar o fogo.
Todos nós precisamos alimentar fogo do
avivamento com os gravetos da oração, da consagração, da santidade, do jejum e
da leitura e prática da Palavra de Deus.
Precisamos alimentar o fogo
participando das reuniões de oração e da Escola Dominical. Precisamos alimentar
o fogo do Espírito através de um verdadeiro arrependimento em nossas vidas!
Deus está à procura de homens e mulheres que
estejam dispostos a juntar gravetos para alimentar o fogo do Espírito e
extinguir a frieza espiritual do meio do povo de Deus e da sua Igreja.
Como você tem se comportado nesse tempo de
pandemia?
Em Lv 6:13, diz que o fogo arderá continuamente
sobre o altar; não se apagará.
Por isso, faça a sua parte, junte os seus
gravetos e o fogo de Deus permanecerá acesso na sua vida.
3- SACUDA A SERPENTE NO FOGO.
“Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma
víbora, fugindo do calor, prendeu-se-lhe à mão”.
Tinha 276
Homens e a víbora foi logo morder logo a PAULO? Porque será?
Será que Paulo
estava em pecado? Não! Pelo contrário! O inimigo sempre tentará intimidar
aqueles que buscam o avivamento e que se comprometem nesta busca.
A serpente
entre os gravetos secos é um símbolo da ação de Satanás, numa tentativa de se
esconder e atacar de surpresa os servos de Deus.
A serpente injetou
o seu veneno mortal em Paulo. Os bárbaros olhando para isso disseram: “Certamente, este homem é assassino,
porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver”. (vs.4)
5 Porém ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal
nenhum;
6 mas eles esperavam que ele viesse a inchar ou a cair
morto de repente. Mas, depois de muito esperar, vendo que nenhum mal lhe
sucedia, mudando de parecer, diziam ser ele um deus.
Creio
que a maioria de nós aqui nunca foi picado por uma serpente venenosa, mas com
certeza a maioria de nós já fomos envenenados por línguas maldosas e mentirosas
que o diabo usa para te desanimar e derrotar.
Tiago 3:7,8: “Pois
toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem
sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de
domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.”
Quando você
enfrentar a serpente faça como Paulo, sacuda a serpente no fogo!!!
A serpente não
resiste ao calor do fogo do Espírito Santo. Então fique perto do fogo!
As víboras não
podem ficar grudadas em nossas mãos, nos impedindo de orar, nos impedindo de
erguer as mãos e de fazer a obra de Deus.
A unção que
estava sobre a vida de Paulo era mais forte que o veneno da serpente, e assim
também, acontece com TODOS aqueles que estão cheios do poder do Espírito Santo.
CONCLUSÃO:
7 Perto daquele lugar, havia um sítio pertencente ao
homem principal da ilha, chamado Públio, o qual nos recebeu e hospedou
benignamente por três dias.
8 Aconteceu achar-se enfermo de disenteria, ardendo em
febre, o pai de Públio. Paulo foi visitá-lo, e, orando, impôs-lhe as mãos, e o
curou.
9 À vista deste acontecimento, os demais enfermos da
ilha vieram e foram curados
Como resultado
destas atitudes de Paulo ocorreu um grande avivamento naquela Ilha. Todos os
habitantes daquela igreja ouviram o evangelho e receberam a cura.O avivamento
que Deus quer realizar entre nós vai atrair muita gente pra Jesus. Muitos serão
salvos e restaurados! Não fique de fora deste mover de Deus! Seja você uma
pessoa avivada!
Pr.
Gilberto Oliveira Rehder
Igreja
Metodista Catalão-GO
Mensagem
adaptada do Pr. Edinei Reolon IMCG