Nesta semana, a nossa seleção brasileira de futebol sofreu a maior humilhação e vergonha de sua história. Humilhada em campo com menos de meia hora de jogo, a torcida oscilou entre a incredulidade e a revolta. Brigas, vaias e xingamentos começaram pipocar nas arquibancadas. Infelizmente entramos para a história como o maior vexame em uma Copa do Mundo.
Pior que a vergonha por ter perdido um jogo de futebol é a
vergonha da perda moral, ética e espiritual que passamos como nação e até mesmo
como cristãos evangélicos.
Na oração de confissão de Daniel há uma declaração que vem
se tornando cada dia mais rara entre nós: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça,
mas a nós, o corar de vergonha” (Dn 9.7). Isto não acontece mais; somos
demasiadamente tolerantes para “corar de vergonha”. Vivemos numa cultura que se
orgulha do pecado, da mentira, da rebeldia, da esperteza e da ganância.
Nós povo de Deus temos que ser diferentes e não nos acostumarmos
com a cultura do pecado que além de trazer derrota em nossas vidas, impede que
as pessoas mais próximas de nós cheguem a conhecer a Deus. Paulo alerta sobre
isso dizendo: “Tornai-vos à sobriedade, como é justo, e não pequeis; porque
alguns ainda não têm conhecimento de Deus; isto digo para vergonha vossa”. 1
Coríntios 15:34.
Além disso, precisamos nos sentir privilegiados em conhecer
o evangelho e proclamá-lo às pessoas em todo tempo.
Não se envergonhar do Evangelho é não sentir vergonha de se
declarar publicamente como um discípulo de Cristo; um servo de Deus.
Infelizmente alguns irmãos têm vergonha do evangelho por causa do medo das
críticas, do preconceito, da perseguição e de serem zombados.
Como Paulo, possamos viver o evangelho e dizer: “Pois não me
envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação..." (Romanos
1:16).
Pr. Gilberto Oliveira Rehder.
Igreja Metodista em Catalão-GO
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