quinta-feira, 5 de abril de 2012

A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE?

Estamos mais uma vez comemorando a páscoa. A páscoa judaica e a páscoa cristã são distintas em sua essência, embora ambas abordem o mesmo tema da libertação. A primeira comemora a libertação do cativeiro egípcio sob a liderança de Moisés, enquanto que a segunda, a páscoa cristã, enfoca a libertação do pecado em Cristo Jesus, mediante sua morte e ressurreição.  
No entanto, gostaria de enfocar outra questão sobre a páscoa: a esperança!
Há uma expressão popular em nossa cultura que diz:  “A esperança é a última que morre”. Essa afirmação nos faz pensar que a esperança está na fila da morte, e quando todas as outras coisas diante dela morrerem ela também morrerá.  Mas será que a Bíblia sustenta esta expressão popular? O Apóstolo Paulo coloca a esperança como uma das três maiores virtudes cristãs que permanecerá para sempre. “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor”... 1 Corintios 13:13ª
Todos nós sabemos que a vida não é um “mar de rosas”. Pelo contrário; ela é feita de muitos contrastes. Vivemos momentos alternados de calmaria e agitação, de euforia e desânimo, de regozijo e tristeza e de ganhos e perdas. Em meio a este contexto, são inúmeras as vozes que surgem com palavras de pessimismo e negativismo ao nosso redor, mas para o cristão a esperança não morre nunca.
Por pensarem que a Esperança acaba muitos perdem ótimos momentos em sua vida terrena. Outros acabam desistindo e sucumbindo diante das batalhas da vida. Mesmo diante da morte a nossa esperança permanece. Em 1 Cor. 15.19 aprendemos que a nossa esperança vai além dos limites da própria vida. Por isso Paulo disse: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”.
Em primeiro lugar, se quisermos manter viva a esperança em nossos corações devemos olhar para a maneira como Jesus enfrentou a oposição, o sofrimento e a própria morte. Em Hebreus 12.3 “Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma”. Hoje podemos dizer: A Sua morte não foi em vão!
Em segundo lugar, se quisermos viver em esperança, precisamos ter a revelação da ressurreição de Jesus em nosso espírito. E quando isso acontece é como uma "bomba nuclear" que explode dentro de nós, revolucionando a nossa vida.
Os discípulos souberam que Jesus ressuscitou, mas não creram. A prova foi o medo e o desânimo. Muitos de nós também sabemos que Ele ressuscitou, mas não cremos em nosso espírito. Temos medos e temores.  O apóstolo Paulo não viu Jesus em corpo, mas foi o maior dos apóstolos. Ele recebeu a revelação de Jesus no seu espírito. E isso foi o que mudou a sua vida.
Esperança é uma coisa maravilhosa. Quem tem esperança viva não se entrega ao desanimo e ao medo, pois sabe que Ele (JESUS) Vive!

Pr. Gilberto Oliveira Rehder

quarta-feira, 4 de abril de 2012

PROFUNDIDADE OU SUPERFICIALIDADE?

O Senhor diz: "Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por homens." Isaías 29:13


Nos dias 31 de março e 1 de abril realizamos em nossa igreja, o 1º Seminário de Louvor e Adoração para ministros de música de nossa igreja e também alguns irmãos da Igreja Metodista na Vila Virgínia em Ribeirão Preto.  As ministrações ficaram por conta do Nelson Junker que é membro de nossa metodista e diretor do Instituto Canzion em Poços de Caldas – MG. Fiquei admirado pela sua humildade, profundidade e equilíbrio com que trata deste tema. Creio que todos os participantes aprenderam muito.
O assunto nos empolga! Mas acredito também que a empolgação e o entusiasmo por si só não fará de nós adoradores de fato e de verdade. É preciso mais que isso. Precisamos deixar a superficialidade e optar pela profundidade.
Para ilustrar o que quero dizer, compartilho uma fábula interessante escrita por Cleómenes Campos.
No começo do mundo, quando tudo falava, um Monte, certo dia, interrogou a um Vale,a quem mal conhecia:
- "Quem é mais alto de nós dois?"
O vale respondeu-lhe admirado::
- Eu só sei te dizer quem é o mais profundo...
Por isso é preferível a profundidade do vale do que superficialidade do monte.
Adoração profunda é estilo de vida, acontece de forma natural. Adoração não é um programa, uma oração, um cântico, esses são meios de expressar adoração.
O que Deus nos propôs é algo muito maior: é relacionamento em tempo integral com Ele- quer deitado, quer andando, quer comendo ou bebendo, quer falando ou em silêncio, quer trabalhando ou cultuando na igreja.
Ter profundidade é ser um adorador em tempo integral. Este adorador pensa em Deus e nas Suas coisas durante todo o dia e leva tudo em oração e ações de graças em todos os momentos.
Adoração profunda é relacionamento de amor com Deus e com os irmãos.. É nossa vida rendida a Deus, por meio de Seu filho Jesus Cristo.
Adoração profunda é compromisso com a Palavra. O verdadeiro adorador é tanto conhecedor como praticante da Palavra.
Deus está perto, buscando desenvolver com cada um de nós um relacionamento pessoal de amor, sem barreiras. E não existe este tipo de relacionamento sem PROFUNDIDADE!!

Pr. Gilberto Oliveira Rehder