terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Pardal KamiKaze

Em uma mensagem episcopal do Bispo João Carlos Lopes, intitulada “E a família vai bem?”, o Bispo fez o seguinte comentário: “Outro dia, vi um “pardal KamiKaze”. Aquele pequeno pardal voou diretamente para o vidro da janela. 
O vidro era transparente e, aparentemente o pardal estava convencido de que conseguiria atravessá-lo.
Eu pensei que a dor da primeira tentativa o convenceria a não mais tentar. Entretanto, por um bom tempo ele deu continuidade àquele comportamento autodestrutivo, obviamente colhendo o mesmo resultado: frustração e dor. A lição que aprendi com o pardal kamikaze é que se eu continuo a agir da mesma maneira estúpida, continuarei colhendo os mesmos resultados estúpidos. Se eu desejo que a dor seja aliviada e que a ferida seja curada, preciso abandonar a atitude que me fere e fere as outras pessoas.
Não precisamos, nem desejamos uma família ou igreja machucada e sangrando. Assim, “se possível, quando depender de vós tende paz com todos os homens...” Rm.12:8
Compartilho do mesmo questionamento do Bispo. Que cristianismo é este? Certamente não é o cristianismo ensinado por JESUS CRISTO. E não adianta culpar o diabo por este tipo de dor e feridas. É carne mesmo!  É como disse o apóstolo Tiago: “De onde procedem as guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras..” Tiago 4:1,2. 
Perceba que este tipo de atitude faz que não experimentemos o melhor que Deus quer nos dar. Por isso; não adianta pedir a Deus por bênçãos, se não estamos dispostos a obedecer. Espiritualidade não substitui obediência. 
Deus tem nos abençoado grandemente; mas temos que vigiar. Vigiar a nossa língua e ações. Precisamos abandonar toda soberba e arrogância. Aliás; existem três passos para nos manter abençoados: humildade, humildade e humildade.

Pr. Gilberto Oliveira Rehder


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