TEXTO
BÁSICO: Gálatas 5:19-23
“Ora, as obras da
carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das
quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino
de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio
próprio. Contra estas coisas não há lei”.
Quebra
Gelo: Você já teve a experiência de comer
um fruto podre? Você já se perguntou por que isto aconteceu?
Introdução:
Você sabia que
no interior de cada crente é travada uma grande batalha? É a batalha do
Espírito contra a carne! “Porque a carne
milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos
entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl
5.17). Até o dia da nossa conversão, a "carne" ou a natureza
pecaminosa reinava sozinha. Quando nos entregamos a Jesus nascemos de novo e o
Espírito Santo veio habitar em nós com o objetivo de controlar e mudar toda a
nossa vida; por isso o conflito é inevitável, mas se desejamos uma vida cristã
vitoriosa, devemos entregar o controle e a direção da nossa vida ao Espírito
Santo. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gl 5.25).
1. O QUE SÃO OBRAS DA
CARNE?
A
palavra grega sarx, “carne”, tem vários significados na Bíblia, principalmente
nas epístolas. Pode significar fraqueza física, o corpo, o ser humano ou os
desejos pecaminosos. Neste texto significa os desejos pecaminosos que dominam o
homem natural. As obras da carne possuem três classificações:
1.1- Pecados de ordem
moral.
“Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto
inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt
5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são
traduzidos por um só em português: prostituição.
“Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
“Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2 Co 12.21).
“Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
“Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2 Co 12.21).
2.2- Pecados de ordem
religiosa.
“Idolatria” (gr. eidololatria),
é, essencialmente, a adoração de uma criatura quando deveríamos adorar somente
o Criador. É, assim, uma rejeição de Deus e de sua posição de autoridade e
honra. Pode ser cometida na adoração a imagens (Romanos 1:19-23) ou na
exaltação e na busca de coisas materiais (Mateus 6:24; Colossenses 3:5).
“Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e
o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18;
Ap 9.21; 18.23).
2.3-
Pecados de ordem social.
“Inimizades”
(gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade
extremas.
“Porfias”
(gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por
superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
“Ciúmes”
(gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do
sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
“Iras”
(gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e
ações violentas (Cl 3.8).
“Discórdias” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do
poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
“Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos
na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
“Facções” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da
congregação, formando conspirações egoístas que destroem a unidade da igreja
(1Co 11.19).
“Invejas”
(gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo
que não temos e queremos.
“Bebedices”
(gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de
bebida embriagante.
“Glutonarias”
(gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e
bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas
semelhantes.
As
palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem
se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino
de Deus e não terá salvação (5.21).
“Ou não sabeis que os
injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem
idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem
avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de
Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados,
mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso
Deus”. (1 Cor.
6:9-11)
2. O QUE É O FRUTO DO
ESPÍRITO?
A
palavra "fruto" aparece várias vezes no Novo Testamento, designando
sempre algum "resultado" (Mt 3.8; 7.16; Rm 1.13; Ef 5.9; Hb 13.15). São
resultados da ação do Espírito em nós. O Espírito Santo reinando em nós
produzirá o caráter cristão. Ele produzirá em nós as virtudes do caráter de
Jesus Cristo. O apóstolo Paulo chama estas virtudes de o "Fruto do
Espírito Santo". O Fruto do Espírito tem os seguintes aspectos:
2.1- Primeiro, a sua
origem é sobrenatural:
"do Espírito" (genitivo grego que indica fonte ou causa). Enquanto as
"obras da carne" são atos que-praticamos naturalmente, o "fruto
do Espírito" é ação do próprio Espírito em nós. Precisamos ter humildade,
pois não podemos produzir este fruto por nós mesmos.
2.2- Segundo, o seu
crescimento é natural.
O "fruto" faz parte da "lei da semeadura e da colheita":
"aquilo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7). O nosso
interior é como um campo onde estamos semeando diariamente. Aquilo que você
semear você irá colher.
"Semeie um
pensamento, e você colherá uma ação; semeie uma ação, e você colherá um hábito;
semeie um hábito e você colherá um caráter; semeie um caráter e você colherá um
destino".
Se
você deseja que o Espírito Santo produza o fruto em você, forneça-lhe os meios
para a produção: oração, jejum, leitura bíblica, adoração, comunhão... "A
graça nos confere os meios para colhermos abundante safra espiritual".
2.3- Terceiro, a sua
maturidade é gradual.
Antes de ser um fruto maduro, há etapas que precisam ser cumpridas. Isto
demanda tempo: primeiro a flor, depois o embrião e por fim, o fruto (Mc 4.28).
O Espírito Santo não tem pressa e um caráter cristão maduro é resultado de uma
vida inteira.
CONCLUSÃO: Dar fruto, basicamente significa
tornar-se semelhante a Jesus. À medida que passamos mais tempo com Jesus e o
conhecemos melhor, os Seus pensamentos vão se tornando os nossos pensamentos,
os Seus propósitos viram os nossos propósitos. Tornamo-nos cada vez mais
parecidos com Jesus.
Pr. Gilberto Oliveira Rehder.
Igreja Metodista em Catalão-GO
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